A política está acelerada: a paroquial, a estadual e a mundial. Por aqui, em Anápolis, o prefeito Márcio Corrêa (PL) e a presidente da Câmara, Andreia Rezende (Avante), chegam em momento simbólico do começo de mandato. O governador Ronaldo Caiado mira um mandato na Presidência, com garantia da elegibilidade. Lá na terra do Tio Sam, Donald Trump manda recados para o mundo com suas decisões.
100 dias: Executivo
Várias análises e comentários surgiram por conta da passagem dos 100 dias de gestão de Márcio Corrêa (PL) à frente da Prefeitura de Anápolis. E, claro, há considerações positivas e negativas e isso é natural. Mas, essa questão dos 100 dias é um ponto de avaliação muito subjetivo.
Não pode ser uma espécie de divisor de águas para dizer que a administração está indo bem ou mal. Tem-se medidas que foram adotadas com acerto e tem-se medidas que não. As coisas no setor público não acontecem na velocidade que acontecem na iniciativa privada.
Sendo assim, é preciso ter muito domínio da máquina pública. E, certamente, o tempo da transição que deveria ser para isso, foi um tempo pequeno, além das dificuldades que esse processo às vezes impõe pelo mandato que finda.
Então, de certa forma, esses 100 dias podem ainda ser contabilizados dentro de uma fase de transição, de conhecimento, de planejamento. A outra coisa, não menos importante, é a adaptação à “liturgia” do cargo, que exige um aprendizado diário e habilidade para lidar com questões administrativas e as políticas (mais espinhosas).
Não é fácil! Imagine colocar isso tudo numa balança de 100 dias.
100 Dias: Legislativo
A presidente da Câmara Municipal, Andreia Rezende (Avante), fez um discurso que pode ser considerado “politicamente correto”, na sua avaliação dos 100 dias à frente do comando político-administrativo da Câmara Municipal. Ela fez questão de nominar ações de seus pares para dizer que ela não governa sozinha. E é assim.
Apesar de a mesa Diretora ter as suas prerrogativas e poderes, se não houver apoio político, a gestão não se sustenta.
Portanto, é importante cuidar dessa política de valorização dos vereadores e também dos servidores da Casa.
No discurso, Andreia pontuou sobre a produtividade do Legislativo, sobre a ampliação e melhorias na comunicação e uma coisa não menos importante, o fortalecimento das comissões temáticas, cujos trabalhos são importantes dentro do processo legislativo e também de aproximação da Câmara Municipal com a sociedade.
Desafios de Caiado
Após lançamento de candidatura e a recuperação de sua condição de elegibilidade, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) segue rumo ao projeto de viabilizar sua candidatura à Presidência da República.
Os desafios à frente não são pequenos, diga-se de passagem.
Primeiro: a postulação de Caiado não é unanimidade dentro de seu partido; segundo: o nome do governador goiano não tem projeção além das fronteiras do estado e, assim, ele teria que percorrer o país numa pré-campanha longa e que pode trazer desgastes políticos; terceiro: Caiado não é o único postulante da direita e essa conversa sobre candidatura, dentro desse segmento, é uma coisa que ainda vai amadurecer.
Portanto, há muita coisa para acontecer daqui até 2026. Mas, como reza o ditado popular: toda grande caminhada começa com o primeiro passo.
Mandando ver
Se era isso que o presidente americano Donald Trump queria, ele está conseguindo, ou seja, criar uma enorme confusão mundial. Não só em relação à guerra comercial criada pelo chamado “tarifaço”.
Mas também na questão de seus posicionamentos em relação, por exemplo, a tomar a Groelândia. Trump não precisa de pirotecnia para demonstrar que é um líder. Ele já o é por estar à frente da maior economia capitalista do planeta. Mas está perdendo credibilidade e começa a ser visto com reserva até por aliados.
E isso, porque o mandato dele está só no começo.
Não dá para imaginar o que será nos quatro anos de Trump na Casa Branca. Ele tem demonstrado que não liga para os outros países, mas estamos em uma economia globalizada e os EUA fazem parte dela. Se a economia mundial desestabilizar, vai tomo mundo para a crise.
- O vereador Domingos Paula (PDT) tem exercido de forma combativa a oposição à gestão de Márcio Corrêa (PL). Contudo, ele mantém a coerência, votando nos projetos que considera que são positivos para a cidade.
- O ex-governador Marconi Perillo, atual presidente nacional do PSDB, tem usado as suas redes sociais para atacar a gestão do governador Ronaldo Caiado. As “pílulas” mais recentes são sobre falta de leitos de UTI no interior e a falta de planejamento para investimentos da taxa do Agro.
- 27 de fevereiro de 2020. Foi nessa data que ocorreu a assinatura do contrato de gestão firmado entre a Prefeitura e a Saneago, prevendo entre outras coisas a construção de uma barragem na bacia do Piancó. Cinco anos já se passaram e, pelos menos não se tem conhecimento sobre avanços nesse projeto.
- Aprovado na Alego, o projeto de lei nº 13638/24, de autoria do deputado Mauro Rubem (PT), cria o Campeonato Goiano de Futebol de Várzea.
- No Senado, foi retirado de pauta o projeto de emenda constitucional propondo o fim da reeleição para os cargos de presidente da República, governador e prefeito a partir de 2030.
- Autor da PEC, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) destacou que o parecer do relator pela retirada foi “irretocável” e rechaçou a especulação de que essa retirada tenha sido motivada por pressão do presidente Lula.
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