Amores complicados
A PM foi chamada para atender a uma ocorrência de ameaça no Residencial do Trabalhador. Quando a viatura chegou, de fato, havia um homem com um porrete na mão, tentando entrar em um apartamento. ´Calma aí, amigo, o que foi?´, disse o policial. ´Vou quebrar todo mundo no pau!´, disse o homem bastante exaltado. Foi quando os ocupantes do apartamento abriram a porta e narraram o que acontecera. É que o homem não aceita a separação da ex-mulher. Ela disse que não quer vê-lo nem pintado de ouro. ´Doutor, ele disse que se me pegar com outro homem, vai nos encher de balas, ou passar o carro por cima de nós. O que eu faço?´, indagou a mulher. O policial, experiente, disse: ´Olha dona, a princípio, vou levar todo mundo para o Plantão. Mas, aconselho à senhora a não dar mole. De repente, ele pode cumprir a ameaça´. E, todos seguira rumo ao Plantão, onde o delegado teve de resolver o imbróglio. Os nomes dos envolvidos não foram revelados pela Polícia.
Velho freguês
O Watila, velho frequentador das delegacias de polícia em Anápolis, vinha todo sorrateiro pelas ruas do Parque Residencial das Flores, pilotando uma moto Honda Biz de cor cinza. Uma viatura da PM cruzou com ele e os ocupantes decidiram dar uma checada. ´Beleza, amigo?´, disse o PM. ´Na boa, chefia´, respondeu o Watila. ´Documento da máquina´, falou o policial. ´Tem não´, respondeu o Watila. ´Então, você já sabe… vai ter de ir par ao Plantão explicar ao delegado´, tornou a falar o PM. ´Bora lá… Logo estarei de volta às ruas´, ainda debochou o Watila. O PM, pelo menos, cumpriu com o seu dever. Se o Watila foi, ou, será solto, não é problema dele.
O fornecedor
O Sargento Severino e o Soldado Rondinelli faziam o patrulhamento nas ruas de Terezópolis, a 25 quilômetros de Anápolis. Deram de cara com o Alexandre que todo mundo conhece por ´Xande´. O ´Xande´ é apontado como fornecedor de drogas para algumas pessoas daquela região. E, com ele, os agentes da lei encontraram uma porção de cocaína. Convencido a falar mais sobre o assunto, o ´Xande´ acabou por confessar que tinha mais drogas em casa. Rumaram para lá e, tinha mesmo. Como foi flagrante, não teve como o acusado escapar. Foi levado, direto, para a Delegacia de Plantão.
Droga em Piri
Uma patrulha da Polícia Militar circulava pelas ruas de Pirenópolis. Cidade cheia, festa das Cavalhadas. De repente, os policiais decidiram bater um papo com um elemento que estava em local suspeito. Era o Jader. O Jader ficou todo desconsertado e, até, ensaiou correr. Mas, quando viu que os policiais não estavam para brincadeira, resolveu ficar e assumir a bronca. Ele estava com uma porção de maconha num dos bolsos. O PM perguntou se tinha mais e ele confessou que sim. Foram à sua casa e lá estava o Carlos. Na busca domiciliar a PM encontrou mais 1,3 Kg de maconha, um revólver Rossi 32 e outros objetos de procedência duvidosa. O Carlos disse que o revólver, as munições e a droga eram dele. Assim, livrou a cara do Jader. Mas, foi todo mundo se explicar ao delegado.
Os fujões
Soldados alunos deram de cara com um carro Punto, de cor prata. Acharam estranho que o motorista virasse o rosto para o lado e aumentasse a velocidade. Foram atrás, pois a atitude era suspeita. Mandaram parar e o condutor obedeceu. Era o Paulo. ´Correu por quê, cidadão?´, indagou o policial. ´Nada não, é que nóis tá cum pressa´, disse o Paulo. ´Mas, pra quê tanta pressa? Você pode causar um acidente´, retrucou o policial. Mas, o Paulo tentou fugir porque estava armado com um revólver 38, sem munições. ´Que arma é essa, amigo?´, falou o PM. ´Né minha não… é do Warley, esse aqui´, disse apontando para o carona. E de fato, o Warley assumir ser o dono do trabuco. ´Pra quê andar armado, você tem inimigos?´, perguntou o policial, agora, já com o apoio da CPE 90. ´Sei lá… bobeira minha, tenho inimigo não´, justificou o Warley. ´Vamos fazer o seguinte,… levo vocês dois para a delegacia. Lá vocês explicam os motivos pelos quais estão andando com uma arma´, disse o policial E, foi isto o que aconteceu.
Menino valente
Os ocupantes da viatura 8878 foram acionados para atenderem a uma ocorrência de tumulto numa casa do Vivian Park. Lá chegando, viram um menor de 14 anos, mas com corpo de 20, portando uma faca e prometendo matar quem atravessasse em sua frente. Ele havia ameaçado de morte o irmão mais velho, só porque vestira uma camisa dele sem autorização e foi advertido para devolver. Ele partiu para cima do mano. O pai e a mãe entraram no meio e, também, foram agredidos. Ficou todo mundo acuado e, mesmo quando a PM chegou, o garoto não se intimidou. Continuou esbravejando. Mas, com muita cautela, muita psicologia e aconselhamentos, ele foi sendo acalmado. Os policiais, só por medida de segurança, decidiram colocar um par de algemas nele. Depois, o levaram à presença do Juiz. Este, mandou que ele ficasse internado no CASE (Centro de Atendimento Sócio Educativo) até que a valentia terminasse.
Recapturado
´Você é o André, não é?´, perguntou um policial a um sujeito nas ruas de Niquelândia. ´Sou sim, e daí? Qual é o problema?´, disse o sujeito na maior rispidez. ´O problema, meu amigo, é que temos um mandado de prisão em seu desfavor e estamos aqui para levá-lo a prestar contas à Justiça´, disse, calmamente, o comandante da viatura. O André, no caso, é acusado por crime de roubo (Artigo 157 do Código Penal Brasileiro). Diante das circunstâncias, não lhe restou alternativa que não fosse embarcar na viatura.