Tarde fatal
Tarde do dia 05 de junho, Praça do Ancião, centro da Cidade. Sol de rachar mamona e dois elementos, sem outra coisa melhor pra fazer, estavam sentados na arquibancada de cimento que ali existe. A viatura 8881 ia passando e seus ocupantes decidiram bater um papo com a dupla suspeita. E não é que os dois estavam cometendo um crime? Portavam drogas, uma boa quantidade em dinheiro vivo e não souberam explicar o que pretendiam fazer. Ambos, cujos nomes não foram revelados para não atrapalhar-se a investigação, acabaram sendo conduzidos ao Plantão Policial. Lá, o delegado cuidou deles.
Estranho esconderijo
O Higor e um amigo dele, que não teve o nome divulgado, foram abordados pela Polícia em Pirenópolis. Ambos estavam com vários objetos e não souberam explicar a origem da ´mercadoria´. Resultado: foram trazidos para a Central de Flagrantes, em Anápolis. Da Central, a dupla foi mandada para o IML fazer exame de corpo de delito. Foi quando a surpresa aconteceu: ao examinar, detalhadamente, o suspeito, o médico plantonista detectou um corpo estranho na cavidade anal de Higor. Era um bolo de dinheiro, mais exatamente 218 reais. Foi o fato mais inusitado dos últimos tempos no IML de Anápolis.
Réu confesso
O Patrício era procurado pela Polícia, acusado por tráfico de drogas. Mas, quem disse que ele se importava com isso? Andava livre, leve e solto pelas ruas de Anápolis. Andava, pois esta semana ele foi encontrado pela CPE 4503. Foi uma conversa curta: ´Você é o Patrício?´, perguntou o PM. ´Sou, sim senhor´, respondeu ele. ´O senhor sabe que está sendo procurado por tráfico?´, voltou a falar o policial. ´Sei, sim senhor´, retrucou o Patrício. ´Então, não preciso falar mais nada. Entre aqui na viatura´, respondeu o agente da lei. O Patrício olhou para um lado, olhou para o outro e disse: ´Perdi, dancei. Vou preso!´. E, foi mesmo.
Carrinho suspeito
Policiais do Quarto BPM iam pela Avenida Independência, cumprindo a obrigação de rotina. De longe, viram um homem empurrando um carrinho de bebê. Acharam estranho que ele estivesse sozinho. Chegaram mais perto e viram que no carrinho não tinha criança alguma. Ao contrário, ali estavam duas rodas de caminhão. Abordagem natural: ´Vai pra onde com essas rodas, chefia´, perguntou o PM. ´Rodas? Que rodas?´, perguntou o homem. ´Deixa de palhaçada, rapá… Essas aí dentro do carrinho´, falou o PM meio esquentado. ´Ah, tá…Vou vender ali no ferro velho´, disse o homem, cuja identidade não foi revelada pelos membros da patrulha. Mas, ele não foi vender roda coisa nenhuma. Foi levado ao Plantão e, lá, acabou confessando que as peças eram produto de furto. Assim sendo, ficou por lá à disposição do delegado plantonista.
´Ganso´ valente
A viatura 8883 vinha pelas ruas do Jardim Alexandrina, quando seus integrantes viram um aglomerado de pessoas. Feita a aproximação, os agentes da lei depararam com um homem caído sobre uma poça de sangue. ´Foi o “Ganso” que bateu nele´, disse um dos presentes. ´Ganso´ é um morador da região e dizem que é valente como ele só. Foram atrás do ´Ganso´ e, logo, o encontraram. ´Esse cara vive falando que eu sou ladrão. Por isso bati nele. Bati e bato de novo!´, disse ele, todo valente. A vítima, segundo vizinhos, tem transtornos mentais. Diante do quadro, levaram o ferido para o Hospital e o ´Ganso´ para se explicar ao delegado.
Muito folgado
Além de já haver matado uma pessoa, o Carlos vive se metendo em confusões. Dizem que ele não tem medo de nada nem de ninguém. Esta semana aconteceu de novo. Ele entrou em uma refrega, sofreu alguns ferimentos e procurou socorro no Hospital de Urgências. Mas, o pessoal do plantão desconfiou dos ferimentos e da história que ele contou e resolveu chamar a Polícia. Quando a viatura chegou, o Carlos, que havia dado outro nome na portaria, se enrolou todo. Sem saída, confessou seus crimes e delitos. ´Quando você for medicado, vamos dar um pulinho ali na Delegacia de Plantão. O doutor delegado disse que quer bater um papo contigo´, disse, educadamente, o PM. E, foi o que aconteceu.
Boca de fumo
Moradores do Residencial ´Idelfonso Limírio´ vinham achando estranho o movimento em uma casa do setor, onde reside um casal desconhecido. Ligaram para o 190 e disseram que o local parecia uma ´boca de fumo´, tamanho era o entra-e-sai. Por dever de ofício, uma equipe do Quarto BPM foi bater lá. Quando a viatura chegou, foi o maior corre-corre. Mas, o casal responsável pela residência (nomes não divulgados) não teve como correr. No local, a Polícia encontrou tabletes de maconha, munição calibre 38 e 1.400 reais em dinheiro. Diante do exposto, o comandante da guarnição decidiu que o assunto seria resolvido na mesa do delegado. Foi todo mundo pra lá.
Vendendo armas
Integrantes da CPE 90 foram avisados que um homem, cujas iniciais do nome são E.J.B. estava comercializando armas e munições, na região da Vila Jaiara. E, sem demora, a viatura com os homens de preto rumou para lá. Logo, o suspeito foi encontrado e, com ele, uma espingarda 28 e uma pistola 380. ´Estas armas não são minhas não… São do meu pai´, disse ele, todo apavorado. Foram atrás do pai do suspeito e encontraram o homem de iniciais O.L.O. Este, sem alternativa confessou ser o dono do armamento. A PM, sem alternativa, levou pai e filho para o Plantão.