Dupla abordagem
O Wanderson se julgava o sujeito mais inteligente do mundo e achava que poderia passar qualquer um para trás. Era especialista na arte de subtrair coisas alheias e quando não ia ´na manha´, apelava para a ignorância. Comportamento tipificado como roubo, (Artigo 157 do Código Penal Brasileiro). E era disso que ele vinha vivendo atualmente, na região de Terezópolis de Goiás. Vinha, porque suas aventuras chegaram ao fim. Ele foi interceptado por uma equipe do GEPATRI (Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais) e uma do GENARC (Grupo Especial de Repressão a Narcóticos). Diante de dois grupos especiais, o Wanderson foi, especialmente, conduzido ao Plantão e entregue a um delegado especial, pois, no sistema constava um mandado de prisão especial em seu desfavor. Vai ficar uma boa temporada fora de circulação.
Tiros para o alto
O Cabo Freire e o Soldado Echebarrie patrulhavam as ruas da Vila União, quando ouviram diversos pipocos. Foram atrás e chegaram a um bar. O dono do bar é o Lucas. ´Cadê o revólver?´, perguntou o Cabo. ´Taquí, mas né meu não. Só tô guardano ele´, disse o Lucas. ´É de quem?´, indagou o soldado Echebarrie. ´É delalí, ó…´, disse o Lucas, apontando para um senhor de iniciais E.R.B.S. (o nome não foi divulgado). Então, os policiais se dirigiram ao tal E.R.B.S. ´A pistola é do senhor?´, perguntou o PM. ´É, minha sim, mas não atirei em ninguém não… Só dei uns tirinhos pra cima´, disse o homem. Ao que o Cabo respondeu: ´O senhor não pode ficar dando tirinhos pra cima em via pública. Vamos levá-lo para contar esta história direito ao doutor delegado. Ele sabe o que fazer com o senhor´, respondeu a autoridade. Dito isso, embarcou todo mundo na viatura e esta seguiu com destino à Praça do Expedicionário Brasileiro, onde, por sinal, funciona a Central de Flagrantes.
Carro suspeito
O André estava pilotando um Hyundai HB20-X de cor prata, quando foi abordado por uma equipe da CPE CMDO. ´Documento do senhor e do carro, por favor´, disse um dos homens de preto. O André começou a gaguejar. É que na conferência, os policiais notaram que o número do chassi não batia com o número do documento. Aprofundaram e viram que o chassi era remarcado. ´Esse carro está adulterado, amigão…´, disse o PM. ´É mesmo??? E eu nem notei…´, disse o André, todo sem jeito. ´Mas, a gente notou´, disse um dos policiais. Ato contínuo, a comitiva se dirigiu para a Delegacia de Plantão. Lá, foram adotados os procedimentos de costume.
Arma na cintura
Outro sem juízo é o Wesley. Ele estava no Bar Zão, na Vila Fabril, com um baita 38 na cintura. Alguém viu e ligou para o 190. Em cinco segundo uma viatura da CPE (número 9823) encostou à porta. Os homens de preto cercaram o ambiente e chamaram o Wesley para uma conversa. Ele não tinha porte de arma e nem o registro do revólver. ´Cidadão, nós vamos ter de levá-lo para o Plantão. O senhor infringiu o Artigo 14 da Lei 10.826/03 (porte ilegal de arma). Acho bom o senhor ligar para um advogado, porque o senhor vai precisar´, disse o comandante da patrulha. O Wesley, então, pediu para o dono do bar entrar em contato com sua família, pois já estava embarcado na viatura da PM. Foi isso…
Comércio
de drogas
Fizeram uma ligação anônima para o 190 dizendo que havia um ´comércio´ de drogas numa determinada rua do Bairro das Bandeiras. Por isso, a Equipe de Força Tática do 28º BPM foi direto para lá. Quando os policiais chegaram ao local indicado, deram de cara com uma mulher em atitude suspeita. A mulher em atitude suspeita, quando viu a viatura da PM, jogou um pacote por cima do muro de uma residência. O pacote que a mulher em atitude suspeita jogou por cima do muro de uma residência quando viu a viatura da PM, era uma grande porção de maconha. Os policiais resgataram o pacote e, no mesmo local, abordaram um sujeito estranho, também, em atitude suspeita. Era comparsa da mulher. O casal, cuja identidade não foi revelada, acabou indo dar explicações ao delegado de plantão.
Clínica
da maconha
Em uma abordagem de rotina, policiais militares encontraram certa quantidade de maconha com um jovem, nas imediações da Estação Rodoviária. E, enquanto ele conversava com os agentes da lei, seu celular não parava de tocar. Então, um dos militares resolveu atender. Era um ´cliente´ querendo droga. Aí, a casa caiu de vez. O jovem, cuja identidade não foi revelada, acabou por confessar que, de fato, fazia entrega de maconha, ecstasy e outros produtos alucinógenos. A coisa apertou e foram ao endereço onde ele disse que morava. Ao chegarem à residência, no Bairro Maracanã, outra surpresa: Na porta havia uma placa indicando que era uma clínica de bronzeamento. Mas, na verdade, o local servia como ponto de distribuição de drogas. Várias pessoas estavam lá e todo mundo foi chamado para dar explicações à Polícia. Inclusive a dona da ´clínica´, que, também, não teve o nome revelado.
Cãozinho
da discórdia
´Ou você faz esse cachorro calar, ou eu vou aí e mato ele´, disse o Fernando, para sua vizinha Lucília. Ela entrou em pânico, pois o ´Xandy´, nome do cachorrinho shih-tzu é seu maior chamego. Eles moram no Residencial Copacabana. Incontinenti, a Lucília chamou sua mãe, que trabalha em uma repartição pública e a senhora, de inicial R, já chegou chegando. ´Se você tocar num fio de pelo desse cachorro é um homem morto´, disse ela. O Fernando falou que não tem medo nem de homem, quanto mais de mulher. O bate-boca se prolongou e só terminou quando a Esther, outra vizinha ameaçou chamar a Polícia. Este caso, ao que parece, ainda não se encerrou.