Tão novo e,
tão complicado…
Carlos, 18 anos, com toda uma vida pela frente, cometeu uma bobeira danada. Ele entrou em um supermercado do IAPC e adquiriu alguns objetos de pequeno valor. Mas, foi tentado, ao ver um par de chinelos na prateleira. Não titubeou e apanhou o calçado, retirou da embalagem e colocou nos pés. Já ia saindo quando foi abordado pelos seguranças do mercado que faziam seu serviço. Sem ter como negar, Carlos foi acusado de furto (Artigo 155 do Código Penal) e levado para o Plantão Policial. Foi arbitrada uma fiança de 318 reais. Como ele não tinha esse dinheiro, ficou preso e foi levado para a Cadeia Pública.
Encheu de bala
O Márcio, 52 anos, teve um desentendimento com o Uilson, de 35. A coisa foi séria e o Márcio, armado com um trezoitão, sapecou bala no desafeto. Foram cinco tiros certeiros. Mas, o Uilson não morreu. Aliás, nem perdeu os sentidos. Ficou todo ensanguentado e esperou a chegada do SAMU que o levou ao Hospital de Urgências. O fato aconteceu no Recanto do Sol. O pessoal do GEPATRI chegou, quase, na hora e foi atrás do Márcio. Este, foi encontrado e confessou a autoria dos disparos. Mas, não quis revelar por que motivos deu os tiros no desafeto.
Deu sopa, dançou
A Polícia Civil ficou sabendo que o Niquelmar, de 33 anos, estava dando sopa no Residencial Palmares, região Norte da Cidade. Sabem por que ligaram para a Polícia? Porque o Niquelmar é acusado da morte do Manoel, de 22 anos, crime cometido em abril último. Quando os agentes chegaram, o Niquelmar estava na maior folga, bebendo cervejas com alguns amigos. Ele, ainda, tentou desconversar, dizendo que não era dali, que seu nome era outro e, até, convidou os agentes para tomarem um copo da loira gelada. Não teve jeito… Foi reconhecido e acabou por confessar que, de fato, havia matado o Manoel. Um dos agentes disse: ´Se o senhor não se importar, e, se não estiver fazendo coisa mais importante, gostaríamos de convidá-lo a nos acompanhar até à sala do doutor delegado de plantão. Ele tem umas perguntinhas a fazer ao senhor. Vamos lá?´. O Niquelmar foi.
Dupla explodida
O Paulo Ricardo, que tem acusações de furto (Artigo 155) e roubo (Artigo 157) e o João Vítor, seu companheiro, estavam marcando bobeira na rua, quando foram abordados por uma equipe da PM. Meio que sem graça, os dois tentaram disfarçar, com sorrisos amarelos e querendo sair do ambiente. Mas, os policiais, sentindo que a dupla estava escondendo alguma coisa, fizeram o enquadramento de costume. Mãos na parede, pernas abertas e cabeça pra baixo. E, os militares estavam com a razão. Paulo Ricardo e João Vítor estavam portando um revólver 38 e disseram que pretendiam assaltar um ônibus do transporte coletivo. Foram presos na hora.
Caminhão
da discórdia
O Osmar e o Cristiano estavam a bordo de um caminhão Volvo, nas imediações do Distrito Agro Industrial de Anápolis. Por lá estava, também, uma equipe da Companhia de Policiamento Especializado. Os militares se lembraram de que havia uma ocorrência de roubo de um caminhão daquela marca. Foram, então, atrás da dupla e ordenaram que o veículo fosse estacionado. De cara, os militares notaram que o ´motorista´ era muito barbeiro, e que não dominava bem a máquina. Foi a senha… ´Gente fina, queremos que os senhores desçam do caminhão. Temos algumas perguntas a fazer aos gentis cavalheiros´, disse um dos policiais. O Osmar ficou amarelo e o Cristiano ficou verde. Os dois estavam devendo. Enquadramento de costume e confissão na hora. Embarque na viatura da CPE e entrega em domicílio, no Plantão Geral. Lá, ficaram guardados, até segunda ordem. Simples assim.
Visita
desagradável
Domingo à tarde a Janaína foi à casa de sua madrinha, Maria de Fátima, no Residencial América. Tomou água, café, comeu pão de queijo e jogou um monte de conversa fora. Quando deu a hora de ir para casa, ela se lembrou de que havia deixado o celular em cima da máquina de costura. Foi apanhar o aparelho e ficou apavorada. O celular não estava mais lá. Procura daqui, procura dali e, nada de achar o telefone. Foi quando as pessoas da casa se lembraram do Renatinho que, de Renatinho, só tem o nome. Ele já conta com mais de 25 anos e se orgulha de nunca haver trabalhado na vida. Mas, usa roupa de marca, relógio bonito e, sempre, tem uma grana para tomar umas e outras. A Maria de Fátima, mãe dele, madrinha da Janaína, foi à sua procura e o encontrou no pit-dog, perto de sua casa. O Renatinho ficou desconsertado e, mesmo com a cobrança da mãe, ainda disse: ´Fica fria, coroa… não peguei nada não…´. Mas, para o seu azar e para a sorte da Janaína, o telefone estava escondido em suas roupas íntimas e tocou na hora. A Janaína reconheceu o toque. Renatinho quis correr, mas a garota disse: ´Pode deixar… Tem muita testemunha aqui e meu cunhado que é do GOE vem aqui conversar com você´. O Renatinho, então, saiu com esta: ´Eu tava brincando… Só queria te passar um susto, bobona… Tomaquí seu celular. amiga´. E, de fato, entregou o aparelho. A Janaína foi embora indignada. A madrinha lhe pediu mil desculpas e implorou que ela não contasse nada ao cunhado. Ela ficou de pensar.