Ridoval I
O soTAque é sulista, mas o estilo é mineiro. Ridoval Chiareloto, ex-secretário estadual de Indústria e Comércio e ex-candidato a prefeito pelo PSDB no último pleito, tem dito que hoje as suas amizades – principalmente na política – são mais selecionadas. Houve, conforme ele, uma depuração. E, embora esteja com seu foco mais voltado para a área empresarial, não deixa de visualizar os cenários políticos local e estadual.
Ridoval II
Em nível local, Ridoval tem observado com atenção a ação do Ministério Público contra o prefeito Antônio Gomide. Aquela que foi entregue ao MP pelo PMDB, denunciando o atual chefe do Executivo poderia ter se beneficiado eleitoralmente de uma festa promovida por correligionários. Na sua avaliação, uma denúncia que pode trazer desdobramentos.
Fogo
Empresários do Distrito Agroindustrial de Anápolis devem se cotizar para a compra de um cavalo mecânico, que custa em torno de R$ 85 mil para equipar um caminhão do Corpo de Bombeiros com capacidade para transportar 35 mil litros de água. Com isso, criam-se melhores condições de combater incêndios como o que destruiu grande parte da Tapom/Corona. Esse equipamento será o único do porte em Goiás. E aumentará em cinco vezes a capacidade de carregamento de água do veículo que, hoje, atende ao Daia: um caminhão de sete mil litros.
Cargos
Passou na Câmara, em primeira votação, o projeto do Executivo que prevê a contratação de cargos comissionados para engenheiros e arquitetos. A assessoria jurídica deu parecer favorável na consulta à matéria solicitada pelo vereador Fernando Cunha (PSDB). A vereadora Gina Tronconi (PPS) alertou que cargos dessa natureza só podem, legalmente, ser providos por concurso público. Cunha diz que vai fazer uma representação de inconstitucionalidade da lei aprovada. O prefeito Antônio Gomide, entretanto, garantiu que não existe ilegalidade.
Investigação
O vereador Mauro Severiano, em requerimento colocado à apreciação do plenário da Câmara Municipal, sugeria uma investigação do Ministério Público Estadual e do tribunal de Contas do Estado, sobre o secretário da Fazenda, Jorcelino Braga. Mas a proposta não vingou. Seus colegas de parlamento acharam que isso seria coisa para os deputados estaduais, pois não há nas denúncias veiculadas pela mídia algo que faça vínculo com o município.