Não é novidade para ninguém que, há quatro anos, a economia brasileira está, digamos, sem comando. Foram três anos de recessão. E, quando todos pensavam que o pior já havia passado, ela voltou a estagnar. Hoje, são 13 milhões de brasileiros desempregados, sem contar que o dobro disso (26 a 28 milhões) está no subemprego. É lamentável ver que a oitava maior economia do mundo perde, a cada dia que passa, sua ligação com a realidade mundial.
E, como se não bastasse isso, a infraestrutura e o sistema educacional brasileiros pioram velozmente. De forma desolada, a indústria nacional fica para trás em temas como digitalização, indústria 4.0, big data e inteligência artificial. Somos extremamente ineficientes.
Um exemplo é a queda dos investimentos estrangeiros. Com um decréscimo de 22% no primeiro semestre, o Brasil registrou o maior declínio entre os países sul-americanos, apontam estudos. Outro exemplo é a perda de competitividade do Brasil como sede de empresas segundo o Fórum Econômico Mundial. Nele, consta que, desde 2014, o Brasil passou da 57ª para a 72ª posição entre 140 países pesquisados.
Este é o cenário que espera o presidente da República eleito, Jair Messias Bolsonaro. Mas, ainda assim, o Brasil não é um caso sem esperança. A história mostra que, rapidamente, um governo poderia iniciar uma evolução positiva, desde que se utilize dos sinais certos. E, logo, colher os frutos de uma política de reformas. É que, diferentemente de outros países (Argentina, por exemplo), do ponto de vista internacional, o Brasil parece sólido. A entrada de dólares nos setores da agricultura e da mineração compensa, amplamente, a balança corrente e enchem os caixas de divisas, conforme dados do Governo Federal.
Neste ponto, Goiás (e, por que não, Anápolis?) joga um papel importante. Nossa região é altamente produtora de minerais (vários tipos) e temos uma avançada política agropecuária, com grande rebanho de corte e de leite, mais a extraordinária produção de grãos (soja e milho principalmente), além de outros produtos com grande aceitação nos mercados nacional e internacional. Assim sendo, Jair Bolsonaro poderá, sim, contar com Goiás e com Anápolis, para a retomada do crescimento nacional. Basta querer.
A “proibição” da liberdade de expressão
Nos últimos dias circulou nos veículos de comunicação de todo o país a fala do desembargador goiano Adriano Linhares sobre...