Apesar de todas as luzes, glamour e festividades que cercam esta estação tão significativa do ano, não devemos esquecer que Jesus é a razão do Natal.
Papai Noel é apenas um intruso. Ele entrou como penetra da festa e ficou. Tenho pensado se além da razão comercial e financeira que cerca o evento natal, movimentando milhões de reais, não existe uma tendência espiritual de fazer a gente pensar, ainda que inconscientemente, que tanto o nascimento de Jesus como Papai Noel, são nada mais que mitos, representações de verdades, mas não seres reais.
Ouvimos os relatos tão maravilhosos registrados nos Evangelhos: A visita dos magos, o anúncio do nascimento de Jesus a uma adolescente chamada Maria, o sonho de José, a manifestação angelical dos anjos cantando músicas celestiais no meio do deserto (os pastores, depois de ter ouvido os anjos, nunca mais apreciariam qualquer outro tipo de música…), a experiência de Ana e Simeão, e podemos achar que tais eventos são formas poéticas de se contar histórias, mas não necessariamente verdadeiras, apenas românticas ou fantasiosas, assim como são as fábulas e os “causos” contados no interior do Brasil por pessoas simples e sem instrução. Aí surgem os mitos, lendas, poesias, músicas… Podemos facilmente pensar no Natal desta forma.
Não podemos esquecer que o Natal é histórico. Celebramos o nascimento do Messias prometido por Deus e que habitou entre nós, para nos trazer vida e salvação. Jesus é o centro desta festa e a razão do Natal. O profeta Isaías anunciou esta verdade 700 anos antes do nascimento de Cristo: “Eis que a virgem conceberá e dará a luz um filho, e lhe chamará Emanuel” (Is 7.14). “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e seu nome será, Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6). O Profeta Miquéias, chegou a predizer até mesmo o local onde ele nasceria: “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2).
Neste Natal, como em todos os demais, precisamos estar atentos para trazer Jesus para o Centro de nossas comemorações. Não podemos nos esquecer de que Ele é a Razão do Natal. Sem sua presença, esta festa simplesmente não tem sentido. É como celebrar o aniversário de alguém, sem termos a presença do aniversariante.
A “proibição” da liberdade de expressão
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