Nos dias de Jesus, os homens eram divididos em grupos segundo sua fé, crença e prática. Entre os muitos textos bíblicos que retratam essas diferenças está a parábola do fariseu e do publicano. Essa história extraordinária desvenda de maneira profunda o coração desses e de todos os seres humanos que já viveram, vivem e viverão sobre a terra. Existem entre eles semelhanças e contradições. Tanto o fariseu quanto o publicano são homens de fé, vão ao templo, oram e esperam uma resposta de Deus. No entanto, a forma como se colocam diante do Senhor é completamente diferente. O fariseu se achava superior, chegando a dizer que não era pecador como os outros homens que também estavam ali em oração e a agradecer a Deus por ser melhor que os outros. Ele fala de si mesmo exaltando-se e demonstrando sua religiosidade por meio do jejum e da devolução do dízimo. Qualquer semelhança com alguns irmãos de nossas igrejas não é mera coincidência. Já o publicano tinha consciência de seu estado de pecaminosidade e isto lhe era tão claro que ele nem ousava olhar para o céu, de onde o salmista diz que vêm o nosso socorro (Salmo121). Ele assumia o seu real estado dizendo: ´Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador´. Jesus encerra o relato dizendo que foi o publicano quem ´voltou para casa em paz com Deus´ (Lucas 18:14a). Essa história nos permite algumas lições importantes para as nossas vidas: 1. Deus gosta de gente sincera; 2. Deus gosta de gente consciente de seu real estado; 3. Deus gosta de gente que pede a ele ajuda e perdão; 4. Deus ouve a oração do pecador e atende ao seu clamor. O Deus da Bíblia é um Deus que julga não pelos princípios humanos, mas sim pelos princípios divinos criados por ele mesmo. Chegar diante do Pai cheio de si mesmo, gabando-se de suas qualidades ou de suas ações, é uma perda de tempo, pois o Senhor sabe de todas as coisas e não precisa ser convencido de nada. Por outro lado, o quebrantamento e hipossuficiência permitem que Deus nos veja com olhos de misericórdia e amor. Apesar de todas as nossas falhas, Ele nos ama incondicionalmente e está sempre disposto a nos perdoar. Um coração quebrantado em oração é o melhor caminho até os braços do Senhor.
A “proibição” da liberdade de expressão
Nos últimos dias circulou nos veículos de comunicação de todo o país a fala do desembargador goiano Adriano Linhares sobre...