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Agressão

de Elias Hanna
13 de novembro de 2009
em Opinião
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Depressão: o último estágio da dor humana

Peço desculpas, antecipadamente, ao leitor, por retornar a tema já por demais debatido na edição anterior deste Contexto, qual seja a prostituição a que são submetidas filhas de detentos em nossa Cadeia Pública.
A primeira grande questão seria discutirmos o papel desempenhado pelas prisões na recuperação do individuo infrator? Muitos, talvez, abandonem o restante da leitura acreditando em mais uma ladainha filosófica. Infratores devem, sim, ser punidos, uma vez que não é justo que a sociedade fique refém da violência. Aqui mesmo neste espaço já cobrei uma postura mais eficaz de nossa Polícia na elucidação de crimes contra a vida. Chama a atenção, no entanto, a população carcerária brasileira, onde apenas pobres excluídos econômicos e sociais e privados de direitos fundamentais à vida, se encontram presos.
Dentro das prisões são jogados em uma teia complexa onde os mais fortes subjugam os mais fracos, sob o olhar complacente do Estado, eliminando a possibilidade de reinserção social dos mesmos. Ao contrario, vêem multiplicados a segregação, o desajuste social e a miséria. As prisões se caracterizam como teias de relações sociais que promovem violência e despersonalização dos indivíduos.
Elenice Cammarosano, pesquisadora da UFSCar em pesquisa sobre o modelo prisional brasileiro afirma que a arquitetura dos cárceres acentua a repressão, as ameaças, a desumanidade, a falta de privacidade, a depressão. Em síntese, o lado sombrio e subterrâneo da mente humana dominada pelo superego onipotente e severo. Nas celas lúgubres, úmidas e escuras, repete-se ininterruptamente a voz da condenação, da culpabilidade, da desumanidade. Essa arquitetura mostra que o indivíduo, uma vez condenado, não tendo alternativa de saídas segundo a lei, ali cumpre sua pena sem poder sair por sua própria vontade.
Perdida a noção da moralidade dentro do cárcere, é fácil transpor esta imoralidade para o lado externo dos muros, mais precisamente no ambiente familiar destroçado pela falta de perspectivas. Daí, a transformar filhas adolescentes em prostitutas prontas a venderem o corpo em troca de cigarro, álcool e drogas é um passo infinitamente menor que a noção de ético ou moral.
Foulcalt, analisando as prisões, afirmava que elas possuem mecanismos internos de repressão e desajuste social que ultrapassam o castigo da alma. Pais que entregam suas filhas em troca de migalhas, ou de favorecimento pessoal, há muito deixaram de ter coração e alma. Duro será, quando nós, do lado de cá das grades, perdermos a vontade de nos indignar.

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