Nem tudo está perdido. Aliás, nada está perdido. Anápolis é uma cidade viável. Quem disse que não é? Basta ter otimismo, enxergar as coisas de forma positiva e trabalhar para que isto aconteça. Longe vai o tempo em aqueles que ganhavam dinheiro em Anápolis levavam os recursos para outras cidades e outros estados. Até mesmo para outros países. Ou seja: exploravam as potencialidades, a mão de obra, os recursos naturais de Anápolis e depois iam comprar gado no Norte, casa na praia, terreno em Brasília.
Anápolis sobreviveu a tudo isto e hoje, felizmente, já se pode dizer que muitos, ou pelo menos alguns, desses investidores, estão fazendo o caminho inverso. Voltando às origens. Também, se estes não o fizerem, os investidores de outras regiões assim o estão fazendo. Basta dar uma olhada em volta.
Os empresários de outras partes de Goiás, do Brasil e, até, do exterior, estão vendo um futuro promissor em Anápolis. São novas empresas, são novos núcleos econômicos, são novas perspectivas de faturar, ganhar dinheiro, circular o capital. A chegada da filial da Lojas Americanas é sintomática. Não pelo empreendimento em si. Mas, e muito mais, pela influência psicológica e lógica que isto representa. Esta empresa, uma das maiores das Américas, só investe onde tem a certeza do retorno, depois de pesquisas e levantamentos de mercados, de potencialidades.
Ora, se a Lojas Americanas viu o futuro em Anápolis, é um alerta para os empreendedores daqui. Seria bom que eles ativessem para esta realidade e começassem a pensar melhor no que fazer para acompanharem o ritmo de crescimento da cidade. Sob pena de ficarem à beira da estrada, vendo os outros progredirem. Modernizem suas empresas, treinem seus funcionários, invistam em campanhas publicitárias inteligentes, procurem atrair a clientela. Caso contrário, o destino é o fechamento das portas. No sistema capitalista é assim: quem não tem competência, não se estabelece. Para entrar na briga pelo cliente, é preciso mais do que vontade. É preciso ousadia, coragem e desprendimento.
Profissão em alta: Diretor de Felicidade
Samuel Vieira É… quem diria. A felicidade tem sido algo tão escasso, a insatisfação, estresse e descontentamento tão presentes, que...