Em muitas de suas falas, o Prefeito Antônio Gomide afirma que, embora o ritmo de atividades da atual administração seja consistente e ininterrupto, com certeza, não vai ser possível realizar todos os projetos reclamados pela comunidade. Em outras palavras, ele tenta passar a ideia de que, quanto mais a Cidade cresce, mais os problemas se multiplicam, as demandas aumentam e as cobranças da população, também, se avolumam. No que está muito certo.
Anápolis experimenta uma boa fase de evolução socioeconômica, cultural e política. Inegável isso. Como, também, não se pode negar que o Governo Municipal esteja trabalhando para, pelo menos, atender ao maior volume possível de pleitos emanados das comunidades em todos os níveis. Há carências na saúde, na infraestrutura, na educação, na segurança e em outros setores considerados fundamentais. Mas, há, também, uma contabilidade positiva, apontando que esses setores vêm sendo, sistematicamente, contemplados com ajustes, investimentos e adequações, o que eleva a qualidade de vida do povo e dá alento a todos os anapolinos.
Da mesma forma, tem-se como certo que o Governo do Estado, vem cumprindo, pelo menos, dois a três projetos, como o Centro de Convenções, o Aeroporto de Cargas e o Presídio Municipal, pelo que já terá resgatado, em números, em investimentos e em importância, a grande maioria de seus compromissos assumidos para com o povo de Anápolis. O Palácio das Esmeraldas garante que entrega estas obras dentro do atual governo. E, os anapolinos, com certeza, acreditam e esperam que isto, de fato venha a acontecer.
Outra verdade, também, aceitável. Poucos são os que conseguem dimensionar e avaliar o quanto custa o projeto de um aeroporto de cargas e o que ele vai representar para a economia da Cidade e do Estado, quando estiver em operação. Da mesma forma, muita gente desconhece o significado, a importância e os benefícios de um centro de convenções, nos moldes do que foi projetado para Anápolis. É claro que a comunidade quer mais, anseia por mais. Afinal de contas, foram muitas as promessas e as garantias nas campanhas eleitorais, cada qual em seu tempo determinado. Mas, é notório, também, que muita coisa já foi feita nos últimos tempos. Ao povo não se pode negar o direito de questionar, exigir até, que seus anseios sejam satisfeitos. Afinal de contas, é este mesmo povo que se busca quando das campanhas eleitorais e a este mesmo povo se promete um montão de coisas.
Quando chega o tempo das eleições, o cidadão é bombardeado, de todos os lados, por todas as formas, em uma avalanche de propagandas, de promessas e de propostas que o deixam estonteado. E, a grande maioria acredita nisso. Depois, vê o tempo passar e as realizações ocorrerem na velocidade que não condiz com as suas expectativas, com certeza, também, esta comunidade se sente ofendida, traída, enganada. Fatos que se repetem ao longo dos meses e dos anos, até que, um dia, a panela explode.
No caso de Anápolis, entretanto, em que pese a ausência governamental em alguns setores e o, ainda, não cumprimento das promessas de campanha, ainda brilha uma luz no fim do túnel, ainda restam esperanças que têm prazo de validade até o mês de outubro do ano que vem. Chegando lá, vai ser a hora, então, de se fazer um balanço. Valeu, ou não valeu? O eleitor vai tirar suas conclusões e, com o voto, concordará, ou, discordará, do que se lhe for apresentado. É assim que funciona.
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