Passado o mês de julho pode-se afirmar que terminamos a primeira fase do processo sucessório. A partir de agosto e, com o início da propaganda em radio e TV, começa a verdadeira fase de definições em que erros e acertos são decisivos. A grosso modo, utilizando-se da linguagem futebolística, terminada a fase preliminar, inicia-se a fase de “mata-mata”.
Em Goiás, esta primeira fase tem como líder o Senador Marconi Perillo que está à frente nas previsões de voto e tem, para o bem ou para o mal, guiado as ações e as repercussões na imprensa, aquilo que chamamos de pautar a mídia. É nítida a preferência da comunicação pelo Senador. Importante afirmar que esta preferência, também, se faz pela competência de sua assessoria. Até a reforma de seu camarim vira notícia. A piada que corre nas redações e nos bares de Goiânia dá conta de que um “foca” enviado pela redação de um jornal diário da Capital para cobrir a festa de Trindade, assinaria matéria com os seguintes dizeres “Um milhão de pessoas em Trindade para ouvirem Marconi” no que foi repreendido pelo seu editor: “Menos meu filho”. Envergonhado o principiante repórter volta ao computador e corrige o titulo: “900.000 pessoas se acotovelam em Trindade para verem Marconi”.
Brincadeiras à parte, Marconi ocupa, com maestria, o espaço vago que deveria ser ocupado por Íris e Vanderlan. Impressionante o amadorismo da equipe de Íris. Arrogante o comportamento da equipe de Vanderlan. Combinaram erradamente até a maneira de combaterem o Senador. Íris já percebeu que assim não ganha a eleição e vem modificando sua estrutura de campanha, começando com a contratação do ex marqueteiro de Marconi, que terá um difícil papel de “modernizar o discurso” do candidato.
A eleição, óbvio, está longe de uma definição. Não existe, até o presente momento, um grande tema de campanha que empolgue o eleitor. O noticiário, por enquanto, é dominado pela CELG, algo que, seguramente, não desperta interesse maior no eleitorado. Também não se nota, até o presente momento, reflexos da campanha presidencial, cruciais para Íris e Vanderlan.
Não se ganha jogo na véspera, é certo. Mas, sair na frente é bom. Afinal, reverter desvantagens é sempre mais difícil.
A “proibição” da liberdade de expressão
Nos últimos dias circulou nos veículos de comunicação de todo o país a fala do desembargador goiano Adriano Linhares sobre...