As manifestações de ruas registradas em junho, por todo o Brasil, sinalizaram o descontentamento da população pela forma com que muitas instituições púbicas brasileiras estão se comportando. O povo gritou; xingou, exigiu mudanças e destacou que a insatisfação maior está direcionada à classe política. Não, necessariamente, aos políticos. Mas, ao sistema vigente que, dentre outras coisas, permite a desmoralização social, em troca do “levar vantagem em tudo”. Os estudantes; os trabalhadores; as donas de casa, os intelectuais foram às ruas e, ao que parece, estariam dispostos a irem de novo. É que, pouca coisa mudou de lá para cá.
Por que dizer tudo isso? A resposta é clara. Já entramos para a campanha política de 2014, muito embora, o calendário do Tribunal Superior Eleitoral ainda não preveja essa manifestação pública. Todavia, não há como esconder. Os políticos estão em campanha; os votos já estão sendo pedidos, as parcerias estão sendo montadas e os nomes colocados como candidatos a candidatos, se é que existe essa figura de linguagem. Entretanto, nosso modelo político permite que tal coisa ocorra. Assim sendo, tudo bem…
O que se questiona, todavia, é como será o nível da campanha. Estaremos escolhendo Presidente da República; senadores; governadores, deputados federais e deputados estaduais. Uma eleição e tanto, para quem saiu de outra há pouco mais de um ano. Mas, é assim mesmo, não tem como cercar e não tem como impedir. O que resta ao povo brasileiro, agora, é pensar muito, analisar bastante e fazer a escolha mais certa possível. Ou menos errada possível. Por exemplo, estudar o perfil do candidato, ver que tipo de serviço ele tem prestado ao Município, ao Estado e à Nação. Se for um candidato à reeleição, observar, atentamente, de que forma ele se portou nos últimos anos, que tipo de contribuição ele conseguiu ofertar à comunidade ou, se, esse político pensou, apenas, e tão somente, nele e em seus apaniguados.
O mais importante de tudo, entretanto, é o eleitor observar como cada candidato estará conduzindo a sua campanha. A história ensina que em um passado não tão distante assim, pessoas ganharam eleições “no grito”, na farsa, na mentira e na enganação. Essas pessoas precisam ser banidas da vida pública e o momento vai ser no dia das eleições. Eleição é coisa séria, é escolha importante. Quem vota em um político está dando a ele uma espécie de cheque em branco, uma procuração para que este político aja em seu lugar. Assim sendo, muita cautela na hora de passar esta procuração, ou de assinar este cheque. Existem muitos políticos corruptos, pessoas de caráter comprometido e corrompido, gente que faz da política o seu meio de vida. Mas, existem, também, bons quadros, gente honesta, gente de personalidade, de ética e de bons propósitos. Não são muitos, mas existem. O eleitor, se quiser, e procurar direito, irá encontrar um.
Tarifaço e Bolsonaro e a pré-campanha de Caiado nas redes sociais
Deu muito o que falar o tarifaço do presidente Donald Trump, acompanhado do apoio ao ex-presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. Nas...



