Anápolis tem, hoje, cerca de 40 cursos superiores, distribuídos por dez instituições desse segmento educacional. É uma marca extraordinária para uma cidade que acabou de completar 100 anos. Mas, Anápolis tem, pelos grotões da periferia, milhares de pessoas que ainda não sabem ler, nem escrever. Alguns por que não querem e muitos por que não tiveram e não estão tendo, a oportunidade de freqüentarem o banco da escola. Dentre esses estão muitos jovens, adolescentes e um considerável número de adultos.
Anápolis é uma cidade altamente evoluída no quesito industrial. Tem montadora de automóveis, tem uma forte indústria farmacêutica, grandes estabelecimentos da indústria de transformação e uma série de outros projetos econômicos que a colocam na relação das mais importantes cidades brasileiras. Mas, Anápolis, infelizmente, sofre com a falta de profissionalização de grande parte dos seus moradores, o que resulta em alto índice de desemprego e, por conseguinte, no fraco desempenho do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Há na cidade um exército de desempregados.
Anápolis se orgulha de ser o berço de grandes políticos que ajudaram a construir a história de Goiás e do Brasil. Mas, Anápolis sofre, hoje, com a ausência de fortes lideranças nesse campo, gente que defenda o Município nas rodas de decisões políticas, econômicas e sociais. Pelo que é, em termos de economia, de educação e de outros segmentos importantes, Anápolis mereceria ter uma bancada estadual e uma bancada federal mais consistentes. É difícil acreditar que alguns pleitos anapolinos junto ao Governo Federal e, até, ao Governo Estadual, foram feitos “tomando-se emprestado” deputados de outras regiões.
Enfim, Anápolis está a caminho de mais uma decisão de seus destinos. Em duas semanas a cidade volta às urnas para escolher seu novo prefeito, ou sua nova prefeita. Os eleitores têm um papel fundamental nisso. Vai depender dessa escolha, o futuro da cidade. O fortalecimento da proposta política de Anápolis vai credenciar a cidade para se impor como potência sócio/econômica do Centro Oeste. É dessa decisão que resultará a capacidade reivindicatória do Município. O combate ao analfabetismo e o fortalecimento dos ensinos fundamental e médio, vão depender da escolha que fizermos. Da mesma forma, a capacitação profissional dos futuros trabalhadores das empresas anapolinas, é tarefa a ser assumida, de imediato, pelo novo mandatário, ou pela nova mandatária da cidade.
Como também, o indicativo do futuro político de Anápolis, e o encaminhamento de novas lideranças para ocuparem o espaço vazio, deixado por políticos que, de uma forma, ou de outra, deixaram de representar a cidade nos cenários regional e nacional, passam, obrigatoriamente, pela escolha que se fizer no dia 26 de outubro. Assim sendo, a responsabilidade dos eleitores é muito grande. Compete a eles escolherem, e decidirem, o futuro de Anápolis e de sua gente. Não apenas o futuro político desse ou daquele candidato, desse ou daquele grupo. Mas, o futuro no sentido macro da coisa. E, com certeza, as gerações futuras vão cobrar, vão agradecer, ou, vão condenar pela decisão tomada. É assim a história.
Profissão em alta: Diretor de Felicidade
Samuel Vieira É… quem diria. A felicidade tem sido algo tão escasso, a insatisfação, estresse e descontentamento tão presentes, que...