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E, se eles não roubassem?

de Vander Lúcio Barbosa
20 de julho de 2009
em Opinião
Reading Time: 3 mins read
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Já se tornou fato corriqueiro, coisa comum sem importância e, até parte do nosso cotidiano. O Brasil, infelizmente, está se tornando (se já não se tornou) o “império do roubo”. Estamos falando de pequenos, médios e grandes roubos. “Exagero”, dirão alguns. “Injustiça”, dirão outros. “Não é bem assim”, argumentará uma parcela da comunidade. Mas, sinceramente é assim que se nos apresenta o País. Ou existirá alguém, alguma família, algum cidadão de bem nesse País que não tenha sido vítima de roubo, de furto, tenha tido coisas e bens surrupiados pela ação nefasta e covarde dos “amigos do alheio”.
E, aí, cabem os chamados “trombadinhas”, que roubam colares, botijões de gás, bicicletas, roupas no varal, relógios, documentos e, até, sapatos, chegando-se aos “grandões”, aqueles que, na maior cara de pau, levam milhões e milhões, na classe, na maior categoria. O pior de tudo é que, invariavelmente, nada acontece com eles. Sorte de quem, um dia, recuperou o que se lhe foi roubado. Sorte maior ainda, daqueles que nunca foram vítimas de um ato tão covarde, tão mesquinho, tão desmoralizante.
“Mas, nos Estados Unidos, na Europa, no Japão, na Argentina, no Paraguai, também tem ladrões, lá também roubam, furtam e assaltam”, diriam muitos, pretextando, quem sabe, para justificar tais situações. É verdade. Lá também furtam, roubam e assaltam. A diferença, entretanto, é que, em muitos desses países, ladrão vai para a cadeia mesmo. Seja rico, seja pobre. E se em alguns deles a coisa for igual ou pior do que no Brasil, não serve de consolo. Vá perguntar a quem já foi assaltado, teve o carro levado, os bens arrancados de sua propriedade, o dinheiro tomado “na marra” se esta pessoa aceita tal argumento.
Certamente que não. Culpar a quem? As polícias, que alegam não terem condições de fazer mais do que já fazem? As leis, consideradas frouxas, condescendentes com os bandidos? À falta de sorte, por ser roubado, muitas das vezes em plena luz do dia, dentro de casa, dentro do carro?
Ou aceitar como “coisa do destino, é assim mesmo, o que tem de ser será, etc.etc.”.
Não é verdade, não pode e não deve ser verdade. Acontece é que a sociedade tem de reagir. Quem sabe cobrar, dos legisladores, leis mais severas. Mas, como cobrar, se muitos dos que fazem as leis (um terço do Congresso Nacional, por exemplo) estão envolvidos em algum processo? Exigir dos executivos, como? Se muitos (muitos mesmo) deles estão sendo pilhados roubando, descaradamente, o dinheiro do povo. Basta dar uma olhada no noticiário do dia. Hoje mesmo, podemos abrir o jornal, ligar a TV. Com certeza, vamos presenciar reportagens, notícias de “gente fina” que roubou.
A resposta deve ser dada no dia certo, na hora certa, no momento exato. Esse momento é na hora de votar. O cidadão tem de ter a consciência de que não adianta o candidato ser bonitinho, falar bem, ser articulado, ser amigo. É preciso ver seu passado, o que já fez e o que está fazendo. E, só depois, ouvir o que ele pretende fazer. Mudando quem faz as leis, as leis mudarão também.
Da mesma forma, exigir que as polícias trabalhem mais, prendam os ladrões, mesmo que alguns estejam infiltrados nelas. Quanto ao mais, ensinarmos às futuras gerações que a cobiça, a inveja, o desejo dos bens que pertencem ao próximo, além de ser pecado, é também um desvio de personalidade. Ou seja, uma anomalia moral que pode levar a todos, inclusive nós, ao furto, ao desvio, à malversação do dinheiro público, à apropriação indébita, que em outras palavras é furto e é roubo. Em muitos casos, até assalto. Ou seja: é crime.

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