Anápolis está se transformando no grande eixo logístico do Centro Oeste, atingindo setores vitais, como economia, educação, transporte e saúde pública. A começar por esta, é notório o imenso volume de atendimentos feitos pelos hospitais a pacientes que se originam de comunidades do chamado entorno e, até, de regiões mais longínquas, como o Vale do São Patrício, o Norte de Goiás e os estados do Tocantins, Pará e Mato Grosso. Basta conferir os prontuários do Hospital e Urgências e do Hospital Municipal para se constatar esta afirmativa. A medicina de ponta, também, está ao alcance desses visitantes, com clínicas do mais alto padrão, semelhantes às que existem nos chamados grandes centros.
Saindo da área da saúde e entrando para a da educação, o Município é sede da segunda maior universidade estadual do Brasil. Embora jovem e com muitos problemas a resolver, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) serve de atrativo para centenas, talvez milhares, de estudantes dos mais diferentes pontos de Goiás e do Brasil. A grade curricular, com dezenas de cursos, alguns da chamada tecnologia de ponta, traz para a Cidade uma população flutuante que consome, nos mais variados nichos do comércio e da prestação de serviços. Além da UEG, com certeza, duas outras grandes escolas de nível superior e quase uma dezena de outras, também, desse mesmo segmento, dão a Anápolis um perfil de cidade universitária, onde grande parte da população flutuante, calculada em 10 mil pessoas, faz girar grande volume de capital.
O mercado de trabalho em Anápolis é, por demais, atrativo. Os números oficiais mais recentes apontam que, mesmo com os problemas de ordem nacional, o setor tem se mostrado estável, com forte tendência de crescimento acima da média. Isto significa garantia de emprego, colocação no mercado e perfil social diferenciado.
No campo das perspectivas, as informações são melhores do que se pensa. A entrega, ainda este ano, do Centro de Convenções, o início das operacionalidades do Aeroporto de Cargas e da Plataforma Multimodal, preveem para o Município um salto de desenvolvimento que leva a entender, seja um dos maiores, se não, o maior, de todos os tempos na Cidade.
Diante desse quadro, o que esperar dos governos? Com certeza que eles (Municipal, Estadual e Federal) devolvam a Anápolis, em forma de obras físicas e sociais, pelo menos parte do que se levam daqui através de tributos, os mais variados possíveis. A Cidade cresce de forma desproporcional e as demandas, também, acompanham este crescimento. Anápolis carece de mais estruturação na segurança pública; na educação; no saneamento, na logística e na política de saúde pública. Há investimentos, inegavelmente. Mas, pela velocidade com que o Município está se desenvolvendo, acende-se a luz amarela de advertência, chamando a atenção dos governantes, os de agora e os do futuro (em outubro haverá eleições) de que Anápolis pede passagem e, além de necessitar do apoio nessa jornada, é importante que sua trajetória não seja atrapalhada pela onda que emana dos pessimistas.
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