O populismo de esquerda, manipulador das expectativas dos pobres e das ilusões dos que rejeitam o princípio da livre concorrência e da meritocracia, ainda seduz um grande número de brasileiros com seu discurso falacioso e suas artimanhas. A verdade é que, ao contrário dos líderes chineses que, desde Deng Xiaoping, optaram pela abertura do país ao capital estrangeiro e a criação dos meios de sustentação do desenvolvimento, Lula permaneceu identificado com o irrealismo dos movimentos influenciados por Fidel Castro e o bolivarianismo.
Na China, a elite política e militar mantém a ordem pública combatendo a corrupção e promovendo o desenvolvimento do país com o incremento da eficiência educacional, a diversificação da pesquisa científica, a intensificação da inovação tecnológica, a incorporação de milhões de pessoas ao mercado de trabalho e a paulatina melhora das condições de vida do povo. Enquanto o governo petista patrocinava o desvirtuamento da educação escolar para impedir o desenvolvimento das pessoas e do país, os líderes chineses continuavam amparando a preservação da essência do confucionismo com os valores que forjam o senso de responsabilidade pessoal, o comprometimento com o fortalecimento da comunidade, o respeito às instituições da justiça, a dedicação ao trabalho e a confiança no futuro.
O problema maior do Brasil é que o comportamento de muitos dos que são investidos do poder político destoa flagrantemente do papel a eles conferido pela Constituição da República. Não atuam com dignidade e eficiência para atenuar os conflitos e promover a transformação do país. Não se empenham em favor da criação das condições de engajamento dos brasileiros nas diversas áreas do conhecimento, na potencialização das atividades produtivas e no desenvolvimento do comércio.
Os líderes chineses priorizam o desenvolvimento encorajando a inovação e a multiplicação dos empreendimentos para implementar a expansão do consumo e preservar a estabilidade política fundada nos valores de sua própria cultura. No Brasil republicano, a consolidação da democracia requer empreendedores conscientes da fragilidade do sistema e dispostos à permanente vigilância. O empresário cidadão não se omite porque seu apoio e suas iniciativas fortalecem as ações comprometidas com a manutenção da paz, a dinamização do processo econômico, a correção dos erros do governo e a transformação social, impulsionadas pelas convergências e as contradições.
A “proibição” da liberdade de expressão
Nos últimos dias circulou nos veículos de comunicação de todo o país a fala do desembargador goiano Adriano Linhares sobre...