Por Vander Lúcio Barbosa
Momento mágico, esse do Natal. E, da expectativa de um novo ano, também.
De repente todos nós nos transformamos, deixamos de lado o negativismo e nos envolvemos no clima festivo e cordial que nos é oferecido pela data maior do cristianismo. No nosso caso (mundo cristão) o nascimento de Jesus Cristo.
Pena que este momento não se perpetue. Dizem as pregações que, nesta data, Cristo nasce em nós. Mas, por que só neste momento? Por que não permitamos que ele nasça em nós todos os dias?
Dia de Natal, dia de dar e ganhar presentes. Dia de nos fazermos presentes. Entre muitos de nós, renasce o desejo de sermos úteis, de praticarmos o bem. E, aos que já o praticavam, que continuem alimentando o desejo de continuarem realizando. Quem sabe seja este momento a hora exata de reconciliarmos com os nossos desafetos, com quem nos antipatizamos, dos quais não gostamos?
O que dizer dos filhos que hostilizam os pais, e dos pais que maltratam os filhos? Do marido que humilha a mulher e da esposa que desagrada o esposo? Do empregado que sabota o patrão, ou do empregador que explora os trabalhadores? Dos políticos que enganam e dos eleitores que os traem também?
Novo ano bate às nossas portas. Podemos reparar nossas falhas, nos desculparmos por sermos arrogantes, presunçosos, desinteressados, preguiçosos, ausentes, maledicentes e, às vezes, covardes.
De resto, em assim agindo, estaremos dando firmes passos em busca de uma vida melhor. Possivelmente uma vida sem o orgulho maléfico, da vaidade prejudicial, ou, da intolerância que insiste em apossar-se de nós. Muito mais do que isso, abriremos horizontes para uma convivência mais harmoniosa no seio familiar, no trabalho, na igreja, na vizinhança.
É mera presunção afirmar que nos portaremos assim. Talvez nem todos, mas muitos. Quem sabe não muitos, mas, pelo menos, alguns de nós. Melhor ainda, se pelo menos um de nós buscarmos esse procedimento, já terá valido a pena.
Deus nos abençoe, em todos os detalhes. Feliz Ano Novo!