O ano que se encerra pode entrar para a história do Brasil, como “o ano dos escândalos políticos”, tantas foram as mazelas descobertas (sem contar as não reveladas) envolvendo desde importantes autoridades da República, até liderançazinhas dos rincões mais afastados do centro do poder. A mídia mostrou, às dezenas, autoridades nacionais, regionais e municipais, roubando descaradamente, sem que nada lhes acontecesse.
Esse triste episódio da vida nacional envergonha a todos os cidadãos de bem desse País. E a coisa anda tão desavergonhada, que tratar de corrupção no rádio, nos jornais, nas emissoras de TV, nas rodas de conversa, nos botequins, nas igrejas, nas praças, já deixou de ser assunto proibitivo. E, o que mais intriga é que nenhum deles está na cadeia. E, os que, porventura vão,ficam por lá algumas horas, depois saem rindo da justiça, rindo do povo. Não se tem notícia, também, de que algum deles tenha devolvido o que levou para casa, do dinheiro que seria para obras físicas e sociais.
Há um jeito de vingar tudo isso? Certamente que há. Basta o povo se conscientizar, entender que a impunidade não pode, e nem deve, reinar no Brasil. O País é muito rico, é maior do que a onda de corrupção que o varre. É preciso que sejam retirados, pelo voto, os corruptos que há anos, alguns há décadas, infestam as prefeituras, as câmaras municipais, as assembleias legislativas, os governos estaduais, o Congresso Nacional e o Governo da União. Sem, contar, é claro, que, infelizmente, também, nos tribunais, a nódoa da corrupção passou a ser mais frequente do que nunca. Ou o povo reage, deixando de ser massa de manobra, ou teremos, ainda, gerações e mais gerações sucumbindo na miséria, na fome, na falta de assistência em todos os sentidos.
A chegada de 2010 traz novo alento, pois vamos trocar o Presidente da República, os governadores, os senadores, deputados federais e deputados estaduais. Quem sabe, agora, chegou a nossa hora de vingar?
O que temos de fazer. Primeiro, saber, com detalhes, quem são os candidatos. Sua vida pregressa, o que já fizeram de positivo e de negativo. Depois, convencer o amigo, o vizinho, o filho, a esposa, o esposo, de que tal candidato serve, ou não serve. Discutir, trocar ideias, ouvir as propostas dos candidatos, ver se não é só propaganda barata. Em seguida, devemos deixar de fora o compadrio, a simpatia pela simpatia, os favores pessoais, os rompantes de honestidade apresentados por alguns e escolher. Mesmo que não seja uma pessoa de nossa intimidade. Devemos lembrar que vamos definir quem nos conduzirá, política e administrativamente, por quatro anos. E, olhem, que é um longo período. Para o bem, ou para o mal.
Profissão em alta: Diretor de Felicidade
Samuel Vieira É… quem diria. A felicidade tem sido algo tão escasso, a insatisfação, estresse e descontentamento tão presentes, que...