Espaços urbanos

Voz geral em Anápolis, a falta de espaços para estacionamentos na região central, deve ocupar uma maior atenção do Governo Municipal a partir de agora. É que, o movimento migratório acima da média nacional, com milhares de pessoas chegando para a Cidade diariamente, sinaliza para mais veículos circulando e mais demandas na região central. O que precisa ser feito, na verdade, é uma responsabilidade da Prefeitura. Mas, não é somente dela.
Associação Comercial e Industrial; Câmara de Dirigentes Lojistas; Lions Clube; Rotary Clube; lojas maçônicas; associações de moradores; igrejas; sindicatos patronais e de trabalhadores, enfim, a sociedade organizada, deve se preocupar com este fenômeno social, sob pena de vermos Anápolis inviabilizada do ponto de vista da mobilidade urbana, propriamente dita. Com certeza, não é uma tarefa de fácil resolução. Se assim o fosse, não haveria a necessidade de um chamamento geral.
Anápolis necessita, urgentemente, de um plano diretor para o seu trânsito. Mas, como seria concebido esse plano? Quais seriam as alternativas mais viáveis e mais eficazes para se melhorar o que está disponibilizado? Há uma forma de se acabar com os engarrafamentos que já são frequentes em determinados dias e horários? E o acesso dos pedestres às calçadas e passeios públicos? Do jeito que está, é satisfatório, ou a comunidade clama por mudanças? São perguntas que exigem respostas imediatas.
Que o Prefeito chame os seus colaboradores para a elaboração de políticas qualificadas de projetos urbanísticos e viários; que os vereadores se reúnam para debaterem a questão; que os líderes religiosos, em seus sermões, advirtam a comunidade sobre a importância da participação coletiva no questionamento e na indicação de sugestões para os problemas; que os empresários atentem para a necessidade de se criarem espaços para que seus clientes busquem as lojas, os shoppings para as operações comerciais. E, se não for exigir muito, que as escolas adotem, mesmo que de maneira extracurricular, matérias que orientem e instruam crianças e adolescentes sobre a importância da mobilidade urbana racional, com cada um buscando a ocupação devida de seu espaço, sem ultrapassar os limites em prejuízo do próximo. Além do que, se todos participarem, a tarefa ficará mais leve para todos. É assim que funciona.