Daqui a exatamente um ano, dia cinco de outubro de 2008, brasileiros acima de 16 anos, estarão indo às urnas, para exercerem o direito de escolherem prefeitos e vereadores. Mas, é direito ou é obrigação, já que o voto é obrigatório por lei? Uma coisa ou outra, o importante é que em 365 dias, teremos a oportunidade de mudar o que estiver errado, e, consequentemente, manter o que acharmos conveniente. É ou não é uma chance de ouro que teremos de expurgar da vida pública, aqueles que não corresponderam em quatro anos?
É, ou não é, também, uma excelente oportunidade que se nos oferece, para impedirmos, democraticamente, que a comunidade de picaretas seja aumentada nos municípios, por extensão, no Estado e no País? Claro que falamos hipoteticamente, mas que a carapuça da culpa, sirva para quem assim o entender. De nossa parte, o que queremos e o que desejamos, é alertar a comunidade sobre a importância do voto.
Não temos mais o direito de errar. Um erro em cinco de outubro do ano que vem, significará quatro anos de espera para uma eventual mudança. Da mesma forma, se acertarmos na escolha de nossos representantes daremos uma enorme contribuição para que a democracia se aperfeiçoe no Brasil, por sinal um país carente de homens sérios, honrados e honestos à frente dos negócios públicos.
Daqui até lá, vamos ouvir propostas, garantias e uma série de outras mensagens, tentando nos convencer de que esta ou aquela candidatura é a melhor. Não vamos nos deixar levar pelas aparências, pelos belos discursos, pelas promessas mirabolantes, tão comuns nestas ocasiões. Afinal de contas, o empregador escolhe quem ele deseja, para ser seu empregado. Com o povo é a mesma coisa. O político, quer queira ele ou não, é empregado do povo. Pena que a maioria se esquece logo no primeiro dia e passa a agir como se dono do município, do estado, ou do país, fosse.
Nossa vingança contra os maus políticos é no dia da eleição. Nossa arma é o voto. Caso contrário, iremos lamentar mais 48 meses, uma eternidade, para revertermos o quadro. Aos políticos honestos, corretos e sensatos, com certeza estas palavras não lhes dizem respeito. Quanto aos outros, os que estão fora dessas qualificações, leiam-nas, meditem, mudem o que tiver de ser mudado. Ainda dá tempo. O povo tem mais um ano para escolher. Até cinco de outubro de 2008 “muita água ainda vai passar por debaixo da ponte”. Quem sabe, até por cima dela.
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