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Leis que não pegam

de Nilton Pereira
11 de setembro de 2009
em Opinião
Reading Time: 3 mins read
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De todas as leis que se teve conhecimento nos últimos tempos em Anápolis, a mais desmoralizada é a que estipula prazos máximos de permanência dos clientes nas filas dos bancos. Ninguém respeita. Ou melhor: banco nenhum dá confiança. De nada adianta o Procon autuar, a imprensa chiar, a Prefeitura ameaçar, ou, os usuários reclamarem dia e noite. Entrar em fila de banco em Anápolis é sinônimo de suplício, de sofrimento, de auto-flagelação. Se for para resolver alguma coisa nos caixas, com as antiquadas e desmoralizantes senhas, o problema se agrava, mais ainda, levando à loucura quem precisa de atendimento.
Na verdade, esse é um problema nacional e os governos (Federal, estaduais e municipais) ainda não encontraram a solução. Como de resto, no Brasil dificilmente se encontra uma solução favorável ao povo, principalmente se esse povo for constituído da massa trabalhadora, que, embora seja maioria, paradoxalmente é tratada “com casca e tudo”, praticamente ignorada. Quando um milionário, um grande executivo, precisa de atendimento bancário, em muitos casos, recebe o gerente ou seu preposto, na empresa, em casa, no clube, no restaurante, na churrascaria, com hora marcada por ele, o cliente. A direção do banco sabe, certamente, que esse grande cliente lhe dá muito lucro.
Verdade ou não, ninguém jamais viu um grande empresário, um político, uma autoridade em fila do banco, a não ser para pedir votos em época de eleição. No restante do tempo, esse pessoal tem atendimento vip, mesmo que, depois, dê muito trabalho para quitar o débito. Mas, tem status, tem nome, tem força política e tem, acima de tudo, o beneplácito das diretorias bancárias. Cidadão comum, que às vezes perde a metade do dia, quando não o perde por inteiro, na fila do banco, não merece, sequer, ser lembrado. E os 20 minutos que a lei determina como prazo máximo de permanência nas filas, nunca, jamais foram respeitados em Anápolis. Véspera de feriado e dia seguinte de prolongados intervalos de atendimento, então, é uma loucura. Ninguém consegue ser atendido em menos de 40, 50 minutos. E não tem para quem recorrer. Alguns reclamam com os vigilantes, que nem funcionários dos bancos são, (terceirizados) mas que ouvem o que não querem e não merecem ouvir. O gerente alega que não pode fazer nada, que é a política do banco, que não tem como colocar mais caixas, que não pode ampliar o atendimento. Esta é política dos bancos, estabelecimentos que batem, anos após anos, recordes de faturamento e de lucros. São bilhões e mais bilhões de reais conseguidos trabalhando com o dinheiro do povo, esse mesmo povo que é maltratado nas filas, que não é respeitado, que não tem para quem reclamar.
Longe vai o tempo em que as leis eram respeitadas nesse País. Hoje em dia, os poderosos agentes financeiros, bancos e similares, ditam as regras num país que se diz socialista, mas que é o maior capitalista das Américas. Não fosse assim, os números publicados diariamente não estariam expostos. Os bancos brasileiros são os que mais faturam, mais obtêm lucros no mundo. Os juros cobrados por eles são estratosféricos, inimagináveis, absurdos e acachapantes. Mas, o tratamento dispensado aos clientes e usuários, são abomináveis. Vão dizer que nem todos são assim. Pode ser. Mas a maioria é assim. E a vontade da maioria prevalece em praticamente todas as circunstâncias. No caso dos bancos, até quando ninguém sabe.

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