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Nós, os prisioneiros

de Vander Lúcio Barbosa
17 de janeiro de 2014
em Opinião
Reading Time: 3 mins read
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Se você tem o costume de andar pelas ruas falando ao telefone celular, mesmo que em horário comercial e em locais bem movimentados, tome bastante cuidado. Você pode engrossar a lista dos assaltados nas vias públicas de qualquer cidade deste País. E, se você, por acaso, tem o hábito de, no final da tarde, ficar em frente à sua casa, papeando com vizinhos, é bom deixar dessa mania. Igualmente, você está correndo o risco de ser abordado por motoqueiros que o obrigarão a entrar em casa, roubarão seus bens valiosos e se tiver muita sorte, não molestarão você e a sua família. Além do mais, caso você tenha a prática de ir ao caixa eletrônico durante a noite, é melhor repensar esse hábito. Os assaltos conhecidos por saidinha de banco, estão mais comuns do que se imagina. Não se trata de nenhum terrorismo. Estas afirmações são feitas com base em dados oficiais dos próprios organismos da segurança pública. Ninguém está imune e parece que a coisa está ficando cada vez pior. Os bandidos que, antes, agiam com o rosto coberto, em locais ermos e escuros, perderam, de vez, o pudor. Estão assaltando à luz do dia, de “cara limpa” e agem cada vez mais agressivos.
Longe está o tempo em que podíamos transitar livremente pelas ruas, inclusive no horário noturno, ir a um baile; ao cinema; a um clube, a uma festa de casamento e voltar em paz. Hoje, quando não somos assaltados no trajeto, corremos o risco de encontrarmos nossas casas arrombadas, mesmo que elas tenham os chamados dispositivos de segurança. Ninguém mais pode andar por aí usando uma pulseira, ou um colar de ouro. Muito menos, um relógio de boa qualidade. Eles viram alvo da cobiça dos ladrões. Usar tênis de marca, também, é um risco muito grande. Os marginais estão tomando esses aparelhos e objetos usando armas, a força física e a intimidação. Acabou o sossego.
Para dizer a verdade, até aquelas idosas que tinham como hábito ir à igreja para suas rezas e orações durante o dia, estão impedidas de fazerem suas devocionais. As igrejas estão cercadas por altas grades, câmeras de segurança e outros equipamentos para impedirem a ação dos vândalos que roubam, até, as esmolas dos santos. Só abrem em horários específicos. A que ponto nós chegamos…
E, diante desse quadro que seria cômico, se não fosse trágico, vem a pergunta: o que está acontecendo com a segurança pública neste País? Para onde está indo tanto dinheiro que se diz ser empregado nessa área? Na verdade, nós os cidadãos que cumprimos com o nosso dever, votamos nos políticos, pagamos os tributos (por sinal a carga tributária do Brasil é a segunda maior do mundo) trabalhamos duro dia e noite, nos esforçamos para a obtenção de uma melhor qualidade de vida, somos os prisioneiros. Ficamos reclusos em casa, temerosos de ir à mercearia da esquina, dessas que são assaltadas quase que todos os dias. E, ainda, somos obrigados a nos considerarmos felizes e sortudos, porque (ainda) não levamos uma bala no meio da cara, disparada, muitas das vezes, por um “di menor”, desses que andam aos montes espalhando o terror nas ruas. Duvida-se que exista uma família sequer neste imenso Brasil que não tenha sido vítima em maior, ou, menor escala, desses bandidos. Fazer o quê?

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