O sonho de todo trabalhador é completar os dias de atividade, chegar ao tempo da aposentadoria e ter uma renda compatível com boa qualidade de vida e a possibilidade de viver sem apertos. Muitos planejam isto a vida toda, dão o seu melhor no desempenho de suas atividades laborais e passam os anos imaginando morar em um sítio, fazer viagens, descansar com filhos e netos, além de ter uma garantia de atendimento médico, renda para comprar o que necessitar e uma reserva para emergências. Afinal de contas, no Brasil, eles trabalham 35, 40 e até mais anos, esperando chegar a tal aposentadoria.
Mas, é, de fato, somente, um sonho. Fora os servidores públicos, que acumulam vantagens, biênios, quinquênios, gratificações de função e outros benefícios que são incorporados ao salário e se aposentam com bom rendimento e, aqueles que se valem das brechas da lei e conseguem fazer o “pé de meia”, se aposentam precocemente, com altos vencimentos, caso dos políticos, o restante da massa trabalhadora brasileira, depois de esgotados os recursos físicos, o vigor da intelectualidade e a força do braço, passa a viver de ninharias, esmolas mesmo, grande parte um mísero salário mínimo que “não dá para nada”, conforme definem muitos.
É por isto que, em qualquer rua, de qualquer cidade deste imenso Brasil, é possível deparar, a toda hora, com velhinhos e velhinhas trabalhando, para o complemento do ganha-pão. Estão, pro aí, vendendo sorvetes, frutas, catando latinhas, coletando papel nas lixeiras e outros subsserviços. As senhoras, vovós e, até, bisavós, se empenham em outras tarefas, como fazer tricô, cozinhar, cuidar de filhos de outras mulheres e serviços assemelhados para, no final do mês, terem alguns reais acrescentados naquela vergonha que chamam de aposentadoria. Esta é, infelizmente, a situação dos idosos brasileiros, com raras e honrosas exceções. E, pensar que estes senhores e senhoras, lutaram dia após dia; semana após emana, mês após mês e, ano após ano, trabalhando para que o Brasil se constituísse em uma grande nação. Depois, foram “jogados na lata de lixo”, como material descartável, que não serve para nada. Aliás, serve sim: serve para votar em políticos descompromissados com as causas sociais, com os direitos da pessoa idosa que são existem no papel, em forma de Estatuto que não vale quase nada.
Nos dias atuais, o povo criou coragem e está saindo às ruas. E, não é que começaram a aparecer alguns cartazes pedindo para que os governos olhem além da saúde, da educação e da segurança, para a causa dos aposentados? Quem sabe, agora, eles possam ter alguma esperança de que seus dias melhorem? É que, muita gente que se aposentou com cinco, seis salários mínimos, hoje ganha um. E, o Governo acha que está fazendo um grande favor a estas pessoas. Não existe qualquer tipo de consideração para com esses senhores e essas senhoras. Quanta diferença de outros países, onde os idosos, os aposentados são tratados como heróis nacionais, como pessoas que alavancaram o progresso das nações.
Aqui, sob a alegação de que a Previdência Social não tem recursos, o que se vê é a terceira idade sendo massacrada, com vencimentos achatados a cada ano que passa. Enquanto isso, sobra dinheiro para uma série de outras coisas que não é necessário enumerar, nem citar. Dinheiro que é direcionado para projetos políticos/eleitorais e eleitoreiros, a fim de se perpetuarem no poder aqueles que aprenderam a viver à sua sombra. Mas, um dia, quem sabe, alguém ainda irá se lembrar dos aposentados e propor um plano revisional de seus vencimentos e dar a eles a dignidade que merecem e que lhes foi tirada vergonhosa e covardemente.
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