Nascido no Supremo Tribunal Federal, sob a instrumentalidade do Ministro Gilmar Mendes, está ganhando musculatura um movimento que pretende alertar e conclamar a população em geral para que eleja um maior número de mulheres para cargos públicos já neste mês de outubro próximo. Independentemente de se buscarem explicações justificativa, socioeconômicas, filosóficas e culturais, trata-se de uma proposta inteligente. Afinal de contas, a grande nave chamada Brasil, está, há mais de três anos, sob o comando de uma mulher, a saber a Presidente Dilma Rousseff. E, para quem não acreditava que isto fosse possível, ou que a decisão do eleitorado em 2010 teria sido um equívoco, ela está provando, pelas pesquisas de opinião pública, que o saldo é altamente positivo. Todavia, há muito o que se fazer, ainda, para que este País melhore. O que pode ser facilitado com o apoio fundamental do trabalho feminino.
Desta forma, não há o que se estranhar se, nas eleições que virão, o número de mulheres for acrescido nos parlamentos estaduais e Federal, assim como nas governadorias de estado. Normal e natural pensar assim. Por diversos e justos motivos. Ora, se as mulheres são a maioria da população; se mostram tão competentes quanto os homens, em alguns casos até mais, por que não dar a elas mais espaço na política. Quem sabe assim, algumas coisas que não estão indo bem, possam melhorar.
Seria o caso de se perguntar, por exemplo: quem mais do que as mulheres teria a sensibilidade na hora de contratar um serviço, de fazer um investimento, de realizar tratativas econômicas? Elas são criteriosas, são exigentes, são detalhistas, são persistentes. E, depois, quem tem mais paciência para realizar uma transação comercial, por menor que seja? E, quem entende mais de administração, do que elas? Afinal de contas, milhões e milhões de senhoras, e senhoritas, por este Brasil afora e à dentro, administram empresas, repartições públicas e, principalmente seus, lares, seus domicílios. A maior parte em dupla e, até, tripla jornada. Tudo isto, sem perderem a ternura.
Por todo o mundo, incluindo Europa, as Américas e, até, Ásia e África, atualmente, ouve-se, lê-se e veem-se exemplos de mulheres que estão dando conta do recado. E, se lá a coisa funciona, por que não funcionaria no Brasil?
Países como Alemanha, Chile, Argentina e outros mais desenvolvidos ou não, atualmente estão sendo governados por mulheres. Isto inclui o Brasil. Acredita-se que o Congresso Nacional com um maior número de deputadas e senadoras, as governadorias de estado com mais mulheres no comando, proporcionariam uma nova fase de positivismo e de crescimento com qualidade para o País. Isto, tomando-se por base o trabalho que muitas delas vêm exercendo nas universidades; nas empresas estatais; nas empresas particulares; nas lutas classistas, e nas representações sociais. O poder dividido entre homens e mulheres seria mais democrático, mais humanista, mais prático. Com toda a certeza.
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