Praticamente entrando para o seu segundo século de emancipação política, Anápolis experimenta situações, digamos, invejáveis em nível de Brasil, principalmente no que tange ao desenvolvimento socioeconômico e cultural. Isto é inegável, incontestável e, de fácil comprovação. Os números estão aí para que sejam comparados. Poucas foram as comunidades brasileiras, exceção, é claro, feita às cidades planejadas, tipo Belo Horizonte, Goiânia e Brasília, para ficar somente nestas três, que receberam tantos projetos positivos como Anápolis. Alguns voluntários, outros espontâneos, mas, a maioria, fruto da obstinação de um povo que, em pouco mais de 100 anos, tem sabido explorar, no bom sentido, tudo o que se lhe apresenta como dádiva.
Não fosse assim, Anápolis, em que pese as adversidades naturais e plantadas, teria “empacado”, como várias outras cidades, algumas até mais antigas do que ela, sem perspectivas de crescimento ideal e racional. Não se citando exemplos, exatamente para não se ferirem sensibilidades, o Brasil está cheio de cidades/problemas, onde as administrações não sabem mais o que fazer para darem aos munícipes, pelo menos, uma situação de vida aceitável. Cidades que sofrem com a falta de água, de esgoto, de boas escolas, de infraestrutura razoável, transporte coletivo, além de enfrentarem outros e outros problemas.
Anápolis tem problemas? Tem sim! E muitos. Mas, Anápolis tem sabido administrar e, mesmo, resolver seus problemas? Tem sim, é a resposta. Afinal de contas, os números refletem essa capacidade de desenvolvimento mostrada por Anápolis ao longo de muitas décadas. Indispensável seria, enumerar as qualidades do Município, até porque, elas são por demais conhecidas. Base Aérea; Daia; Pólo Farmacêutico, Universidade Estadual de Goiás e, por aí vai.
E, os anapolinos, estariam satisfeitos com isso? Pode ser que sim, pode ser que não. Certamente que os insatisfeitos são maioria. Isto, porque eles querem mais, e, sabem que Anápolis pode ir bem além do que já alcançou. Competência e condições não se lhe faltam. E não haverão de faltar, mesmo porque os ventos que sopram, atualmente, sinalizam para isso. Esta Cidade, a cada dia que passa, se supera, surpreendendo aos mais otimistas. Mesmo, até, sem querer, grandes projetos aportam por Anápolis, como se fosse uma espécie de mágica. Mas, não é. O povo anapolino fez por merecer.
E, agora, que a Cidade tem pela frente uma série de projetos que vão redimensioná-la positivamente, por certo, surgem as primeiras indagações, as primeiras arguições e as primeiras preocupações: Estaríamos, nós, preparados para mais um ciclo de grande progresso e desenvolvimento? Temos água potável, energia elétrica, rodovias, moradias, escolas, segurança e rede pública de saúde adequadas para recebermos a nova proposta de crescimento que está a caminho? Com a palavra, as autoridades, o empresariado, os políticos e os que acreditam nesta Cidade.
Vander Lúcio Barbosa
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