Simbolicamente a passagem do ano nos aponta para uma mudança de rumo, mas todos os anos é a mesma coisa. Sempre nos iludimos com determinadas resoluções que tomamos, julgando-as importantes, mas todas elas se perdem num canto qualquer de nosso inconsciente, e já era…
Quais são as promessas que mais comumente fazemos e quebramos?
1. Estabelecimento de Prioridades – Pensamos no estilo de vida que assumimos, lembramos que algumas pessoas conhecidas (ou mesmo queridas), já não mais se encontram entre nós, fazemos um inventário de nossa alma e percebemos que estamos gastando muito tempo de nossa vida em coisas inúteis, e precisamos refazer a agenda. Mas o ano começa e cá estamos nós, desenfreados, numa corrida de rato, muitas vezes sem saber bem porque, envolvidos na roda viva de afazeres, negócios, compromissos…
2. Dieta e ginástica – Esta é outra das resoluções que tomamos. Lembramos que estamos com alguns quilos a mais, que nossa silhueta está ruim, que a taxa de colesterol aumentou significativamente, que temos histórico familiares de problemas cardio-vasculares, e que nosso corpo precisa estar são. Muitos chegam a se inscrever em Academias de Ginástica, assinam contrato, para depois de três sessões desaparecem e a única lembrança que terão desta resolução será o boleto mensal com a prestação assumida por 12 meses;
3. Tempo com a família – Muitos resolvem estabelecer uma agenda de tempo para os filhos, de férias com a esposa, de menos tempo no trabalho, de maior atenção com as crianças, fazem plano de mudar horário de chegar ao trabalho, mas tudo isto se perde nas exigências e pressões trabalhistas e sociais.
4. Vida com Deus – É fácil substituir Deus por outras atividades seculares. Deus não cobra pedágio, nem existe pressão dos céus para que você freqüente a sua igreja e envolva-se com suas atividades. Nossa alma, a parte mais nobre da vida é também a mais esquecida e certamente será atropelada pelas demandas da urgência de pessoas fortes no nosso círculo profissional.
5. Aperfeiçoamento acadêmico e profissional -Sabemos que precisamos de uma reciclagem intelectual, fazer uma pós graduação, entrar numa universidade, participar de treinamentos. Reconhecemos que o mercado é competitivo e que precisamos de novas ferramentas para sobreviver neste velho mundo, mas é provável que nos esqueçamos também desta resolução.
O que pode nos ajudar no cumprimento destas responsabilidades? Ouvi uma frase que parece sintetizar tudo isto: “Novas atitudes nos conduzem a novas altitudes”. Só muda quem decide e faz. Boas intenções não nos transformam, mas novas atitudes sim.
Nestas horas é bom lembrar: “Daqui cinco anos você será a mesma pessoa que é hoje, exceto pelos amigos que tiver e pelos livros que ler”.
Feliz Ano Novo!
Profissão em alta: Diretor de Felicidade
Samuel Vieira É… quem diria. A felicidade tem sido algo tão escasso, a insatisfação, estresse e descontentamento tão presentes, que...