Anápolis está pagando o preço do progresso e do desenvolvimento. Em diferentes setores. Mesmo com a corrida contra o tempo, feita pelo Governo Municipal, para contemplar a coletividade com um melhor atendimento, existe um buraco negro na área da saúde pública. São muitas as demandas ainda não supridas e que tiram o sono dos responsáveis pelo setor. Não se pode negar, entretanto, que as coisas estão avançando.
Da mesma forma, o setor de infraestrutura, que, justiça seja feita, vem evoluindo muito com o decorrer do tempo, embora existam, com certeza, vácuos interessantes e que ainda não tiveram a solução efetiva. Em vários setores da Cidade os moradores clamam por atendimento primordial, baseado em ruas com boa trafegabilidade, iluminação pública satisfatória, água nas torneiras e segurança pública. São aspectos de uma cidade que, felizmente, não estacionou no tempo e cresce bem acima da média nacional. Talvez seja por isso que o processo migratório tem sido efervescente. Milhares de pessoas aportam por Anápolis, todos os meses, em busca de espaço no mercado de trabalho, na área educacional e, até, para atendimento da saúde.
Entretanto, por certo, o grande nó, ainda não desatado, está no sistema viário. O trânsito de Anápolis caminha para uma situação insustentável, caso não sejam adotadas, imediatamente, medidas que possibilitem minorar o drama vivido pelos condutores e pelos pedestres, durante a maior parte do tempo. Folga, mesmo, só antes das sete da manhã e depois de oito da note. No mais, é um suplício só, trafegar com segurança e conforto na região urbana. E, o problema está se alastrando para setores mais afastados, os grandes bairros, por exemplo.
Fazer o quê, se na Cidade são vendidos mais de 50 veículos todos os dias, incluindo motocicletas, automóveis, utilitários, caminhões, ônibus e carretas? A princípio, não tem solução, pois as ruas continuam com a mesma largura e com o mesmo comprimento. As praças com a mesma área e os demais logradouros mantêm as dimensões originais. Sem contar que os serviços essenciais de atendimento público são condensados em uma pequena área, chamada quadrilátero central, região entre as avenidas Contorno e Xavier de Almeida, e, as ruas Quintino Bocaiúva e Sócrates Diniz. É nesta região que ficam a maioria dos bancos; as principais repartições públicas; os hospitais, as principais lojas comerciais e os shoppings populares, para onde se dirige, diariamente, mais de 70 por cento da população.
Deixar o carro em casa e seguir à pé para o trabalho, para a escola, ou para o passeio, certamente não é o caminho mais adequado. O bom mesmo seria que a Cidade tivesse um sistema de transporte de massas mais ágil, mais completo, mais eficaz. E, isto só não ocorre, porque não existem corredores exclusivos, ou, prioritários, para o tráfego dos ônibus. Tivesse Anápolis esta novidade que, por sinal, já existe em várias outras cidades brasileiras, certamente o trânsito estaria fluindo melhor.
Assim sendo, a esperança reside na aplicação de um plano diretor para o trânsito anapolino, coisa, aliás, prometida e que por certo estaria a caminho. Caso contrário, em pouco tempo viveremos um trânsito caótico, gerando motoristas neuróticos e uma população revoltada.
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