New York, a grande metrópole americana é, por assim dizer, uma cidade azarada, uma vez que teve apenas 2 (dois) prefeitos entre 1994 e 2013. O primeiro deles, Rudolph Giulliani, um tosco descendente italiano da região da Toscana, na falta de o que fazer, resolveu ter tolerância zero com o mal feito, diminuiu os índices de criminalidade, tornou seguro o caminhar até pelos bairros da periferia, transformou a cidade em uma metrópole limpa e com qualidade de vida impar para seus cidadãos. Tinha mania por parques limpos, museus convidativos, transporte público eficiente; em resumo, um prefeito maluco que nunca daria certo por estas bandas.
Seu sucessor, Michael Bloomberg, fez pior. Metido a besta por ter alguns bilhões de dólares em sua conta pessoal, decidiu governar a cidade com um simbólico salário de 01, estou, dizendo, um dólar anual. Não satisfeito com salário tão impactante toda vez que viajava, usava helicóptero, andava de táxi ou jantava em restaurantes e pagava a conta com dinheiro do próprio bolso. Louco, proibiu o fumo em bares e restaurantes, medida insana imitada por centenas de cidade em todo o mundo. Adepto do uso de transportes públicos, desencorajou o uso de automóveis particulares pelas ruas de New York, fazendo com que, horror dos horrores, ricos e pobres disputassem o mesmo assento em vagões de metro absurdamente limpos. Deus me livre de um louco destes vir para nossas bandas.
São Luiz é a maior cidade do Maranhão, capital daquele estado e uma cidade de sorte. Há mais de cinquenta anos vem sendo governada pelos Sarneys e seus asseclas. Seu sistema de transporte é um horror; suas ruas são, diariamente, refrescadas pelo liquido que escorre pelo esgoto a céu aberto; suas escolas não ensinam, seus hospitais carecem de médicos e a segurança de seus habitantes é a mesma daqueles que vivem nas zonas de conflito do Iraque, Afeganistão ou Síria. Agora, até mesmo nos presídios, é mais fácil morrer do que viver. Na ausência de lei, os presos dividiram o presídio de Pedrinhas em alas, nas quais uns matam os outros, decapitam mortos em frente às câmeras e as visitas íntimas são realizadas a céu aberto em meio a duzentas, trezentas pessoas.
No Palácio não faltam lagostas ou finas iguarias, enquanto nas celas come-se arroz com frango cru e quiabo. Quando tem frango… Povo feliz o de São Luiz, povo besta e infeliz o de New York. Deus fosse americano, mandaria Sarney passar frio em New York e mandava qualquer um daqueles bestas engravatados novaiorquinos comerem o pão que o diabo amassou nestes tristes trópicos.
A “proibição” da liberdade de expressão
Nos últimos dias circulou nos veículos de comunicação de todo o país a fala do desembargador goiano Adriano Linhares sobre...