É inquestionável que a designação de um nome anapolino para ocupara a Secretaria Estadual de Indústria e Comércio, promessa de campanha do Governador eleito Marconi Perillo, não deixa de ser importante. Sob todos os aspectos. Pelo lado político, significa a atenção dada ao Município pelo futuro governador. Representa, mais ainda, a força de Anápolis no contexto econômico de Goiás e, por que não, do Centro Oeste. Afinal de contas, não se trata de uma simples secretaria de um simples estado brasileiro. Estamos falando sobre a oitava economia nacional, baseada numa indústria pujante, crescente, alvissareira e, acima de tudo, evoluindo em níveis bem superiores à média nacional.
Do ponto de vista logístico e técnico, também, é por demais conveniente que, a Anápolis, seja direcionada a chefia da SIC. E, ao que parece, isto vai, realmente, acontecer. Assim sendo, mantém-se a tradição de se entregar o comando da política econômica (indústria e comércio) do Estado, a um anapolino. A pergunta que não quer calar, todavia, é: quem será o anapolino escolhido por Marconi Perillo para esta nobre missão? Ainda é uma incógnita. Enquanto isso, o mercado das especulações nunca foi tão ativo como agora. Todo dia surge um nome, entretanto, é certo que o futuro secretário deverá ser um empresário com bom trânsito entre o Fórum Empresarial de Goiás, e, em especial, com as entidades que representam a indústria, o comércio e outros importantes segmentos da economia de Anápolis.
O que se deve levar em consideração, todavia, é a necessidade de se aproveitar mais esta deferência do Governo Estadual para com Anápolis. E que não seja “um secretário” e sim, “o secretário”. Há muita diferença nisso. E, para quem conhece Marconi Perillo, certamente não é novidade. Mas, para que não o conhece, é bom ficar sabendo: o homem é um trator. Trabalha dia e noite e quem quiser ser secretário de seu governo vai ter de fazer assim também. Desta forma, aqueles que têm compromissos com família, com empresas, com fazendas, com sociedades, é bom pensarem um pouco antes de aceitarem. Não que estejam alijados do processo. Mas, pela experiência dos outros dois governos, secretário de Marconi tem de ser secretário 24 horas por dia, sete dias na semana, quatro semanas no mês e doze meses no ano.
Este é o perfil do futuro Governador. Quem quiser acompanhá-lo vai ter de abrir mão de muita coisa. Mas, é justamente isso de que Goiás está precisando mesmo. Gente que agarre as oportunidades e mostre serviço, produza, participe efetivamente do progresso que está em andamento e que precisa ter mais celeridade. Além disso, quem sabe, Anápolis não fique, tão somente, com a Secretaria de Indústria e Comércio. Pelo que a Cidade representou em termos de apoio, e de votos, por certo tem lastro para reivindicar mais algumas coisas. E, se estas vierem, que venham para as mãos certas.
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