Anápolis é cidade pioneira em muitas coisas. Já saímos na frente de outras comunidades em diversas situações. Foi, por exemplo, a Câmara Municipal de Anápolis, um dos primeiros parlamentos brasileiros a acabar com o voto secreto. Criamos por aqui, a lei que proíbe pessoas de falarem ao telefone nas proximidades dos caixas eletrônicos. Tivemos, por nosso Município, os primeiros exames do pezinho, iniciativa creditada ao saudoso Ministro da Saúde, Henrique Santillo. Anápolis foi, também, a primeira cidade do interior de Goiás a construir feirões cobertos e foi a primeira a implantar um kartódromo de categoria internacional no interior do Brasil. São conquistas, às vezes, esquecidas pela população.
E, se no passado, nem tão distante assim, Anápolis serviu de exemplo para o Brasil, por que não seguir nesta vertente pioneirista? Existem demandas que podem, e devem, ser empunhadas pelos anapolinos e darem demonstrações de que somos um povo moderno, progressista, que pensa na evolução e na melhor qualidade de vida para os munícipes. E, um dos exemplos está bem à vista, motivo, ultimamente, de polêmicas e discussões, à espera de uma iniciativa mais arrojada. Trata-se da destinação correta do lixo urbano, ou do resíduo sólido produzido nas residências, repartições públicas, e estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços. Por que Anápolis não larga na frente e dá mais um exemplo de como se pode, e se deve, desenvolver uma política ecologicamente correta? Falta o assunto ser levado para as discussões temáticas nas escolas; nas fábricas; nas empresas; nas residências; nas igrejas; na Câmara Municipal; nos clubes de serviço, lojas maçônicas e outras organizações.
Anápolis pode, sim, ser modelo para o País nesta questão. O principal nós já temos, que é um aterro sanitário certificado pela legislação ambiental, coisa rara em termos de Brasil. São poucos os municípios que atingiram este nível.
O Governo, enquanto instituição, poderia promover campanhas educativas no rádio; jornais; televisão, redes sociais etc., incentivando a comunidade a participar. Isto aumentaria, em muito, o volume de material reciclável para a alimentação das usinas de separação do que é rentável, ofereceria centenas de empregos e aumentaria o capital circulante na Cidade. Fácil, com certeza, não é. Mas, impossível, também, não. Basta querer.
A “proibição” da liberdade de expressão
Nos últimos dias circulou nos veículos de comunicação de todo o país a fala do desembargador goiano Adriano Linhares sobre...