Por um lado é, até, positivo. As ruas de Anápolis estão apinhadas de carros e de pessoas. Em determinados horários, não há espaço para qualquer movimentação. Atravessar a Avenida Goiás ou, as ruas Barão do Rio Branco; Sete de Setembro; Engenheiro Portella, 15 de Dezembro e General Joaquim Inácio, por exemplo, tornou-se um ato de ousadia. Andar por suas calçadas é um desafio maior ainda. Elas estão, literalmente, tomadas por banquinhas de ambulantes. É preciso que haja, também, muita tolerância e muita paciência. É o fim de ano que chegou. Com ele, a vontade que as pessoas têm de vir ao centro, de fazer suas compras, de visitar as lojas de realizarem seus compromissos, principalmente para aqueles que já receberam a primeira parcela do Décimo Terceiro Salário e que estão em busca de saldarem seus compromissos. E, dezembro está, apenas, começando.
Mas, rodar com o carro e, mesmo, andar à pé no chamado quadrilátero central, exige, de todos, uma grande dose de compreensão, de entendimento e de renúncia. O certo, mesmo, é se buscarem horários e locais alternativos. Muitos assuntos bancários podem ser resolvidos antes das onze da manhã e depois das quatro da tarde. Muitos assuntos ligados à Prefeitura podem ser processados nas agências do Rápido (Jundiaí, Anashopping e Vila Jaiara). Muitos problemas ligados aos órgãos estaduais e federais podem ser dirimidos no Vapt Vupt, que, também, funciona no Anashopping.
As pessoas poderiam, também, visitar as lojas depois de cinco da tarde, ou, antes de onze da manhã. Da mesma forma, os condutores de veículos deixarem seus carros, utilitários e assemelhados, em locais mais afastados do centro, fazerem uma saudável caminhada e, com isso, se livrarem do stress causado pelo acúmulo de gente e de veículos.
A CMTT, na maior das boas intenções, estendeu o espaço físico da chamada Área Azul, com o objetivo de criar mais estacionamentos, mais alternativas para o fluxo inteligente do trânsito. Mero engano. De nada adiantou. Criaram-se algumas dezenas de vagas, o que não representa praticamente nada, diante de centenas de veículos que rodam, freneticamente, em busca de uma vaga. E, o pior é que não encontra. Por alguns motivos, dentre eles, porque muitos comerciantes e comerciários, ainda mantêm a velha e desagradável mania de ocuparem as vagas próximas das lojas, escritórios e estabelecimentos afins, durante a maior parte do dia.
Quem sabe, nos anos vindouros, os anapolinos possam adquirir uma maior dose de entendimento, de compreensão e ajudarem na logística de trânsito, fazendo o uso correto e racional das vias públicas, das calçadas e dos logradouros em geral. O que se pensa, também, é que, no futuro, campanhas educativas neste sentido sejam realizadas na véspera do Natal, para que os problemas sejam, pelo menos, diminuídos.
A “proibição” da liberdade de expressão
Nos últimos dias circulou nos veículos de comunicação de todo o país a fala do desembargador goiano Adriano Linhares sobre...