Primeiramente, por que discutir eleição norte-americana ?
Porque tudo o que acontece lá repercute cá e no restante do mundo. Não é segredo que a deterioração dos valores morais dos Estados Unidos tem efeito replicante em diversas áreas humanas.
Ademais, a política brasileira não sai dessa enrolação de acusa-defende-delata, quem sabe precisemos de exemplos maiores de restauração da ordem para copiarmos aqui.
As convenções definitivas de nomeação dos candidatos republicanos e democratas ocorreram e se decidiram por Hillary Clinton e Donald Trump, após longas eleições primárias segmentadas por todo o país.
Hillary, candidata óbvia do partido democrata, é a continuação da política obamista: fortalecimento do Estado, desvalorização do indivíduo, paternalismo social, multiculturalismo racial e sexual, enfraquecimento dos núcleos familiares, segregacionismo populacional, enfim, todas medidas muito bem conhecidas e aplicadas, em maior ou menor grau também na América Latina.
Trump é o candidato surpresa. No início era visto como azarão, motivo de chacota, à medida que se fortalecia passou a ser atacado mais duramente, não deu certo e passou pelas primárias como o candidato melhor votado de todos os tempos do partido: 14 milhões de votos, de acordo com a revista Veja – (http://veja.abril.com.br/mundo/o-partido-de-trump-bilionario-e-a-nova-face-dos-republicanos/).
Contra o bilionário empreendedor desfia-se sua inexperiência política e falta de tato; Contra a ex-primeira dama existe a sombra de crime federal em virtude de e-mails oficiais mal administrados e a pecha de ´experiência´ demais.
Em resumo, há um disputa polarizada entre duas visões de mundo: uma mais voltada aos valores que formaram o país e outra mais simpática à onda globalista tão em voga na Europa com os riscos inerentes.
Logicamente, os críticos de Trump se utilizam das palavras mágicas de ataque contra quem lhes seja desfavorável: racista, fascista e xenófobo. É preciso dizer que, embora algumas das propostas de Trump pareçam ser radicais, isso não passa de marketing de massa contando que os eleitores repitam esses mantras sem nem entenderem o porquê, pois o radicalismo está na idéia de fazer a América grande novamente, ou seja, evoca o conceito de primazia da nação em detrimento à ideologia de governo mundial.
Isso não parece ser ruim, pois até mesmo o Reino Unido se insurgiu contra isso ao decidir abandonar a União Européia e seu rol de regras sobre nações, teoricamente, independentes.
Em novembro, os Estados Unidos escolherão trilhar um caminho, seja para o bem ou para mal, o tempo dirá, por enquanto, resta-nos orar para que Deus dê sabedoria àquele povo nesse momento delicado.
A “proibição” da liberdade de expressão
Nos últimos dias circulou nos veículos de comunicação de todo o país a fala do desembargador goiano Adriano Linhares sobre...