A rigor, o ano que se encerra não terá sido de todo ruim para os brasileiros. Poderia se dizer que foi um ano mais ou menos. Começamos 2019 com uma nova filosofia governamental, política e administrativamente. Saímos de uma proposta mais da esquerda e mergulhamos em uma ideologia, digamos, mais à direita. Temos um presidente tido (pelas urnas) como o melhor entre os que se apresentaram para governar o País. E, como é sabido, um presidente que enfrentou muitos problemas, a começar pelo período que antecedeu a sua chegada ao cargo. Sofreu tentativa de morte, ficou sob cuidados médicos por muito tempo, passou por outras dificuldades, dentre elas, as de sua base de apoio, o que o obrigou, inclusive, a deixar o partido pelo qual se elegeu. Sem falar nas confusões que os seus filhos promovem.
Todavia, aconteceram avanços. Possivelmente não na medida da expectativa daqueles que depositaram os votos que mudaram a vertente governamental. É certo que se apostava mais. Entretanto, estamos apenas no primeiro ano de uma série de quatro, neste mandato. A reforma previdenciária saiu, meio que capenga, mas saiu. Faltam outras reformas, como a tributária, a política e a administrativa. A economia ensaia os primeiros passos rumo à recuperação. Por sinal, uma recuperação que não pode demorar muito.
Guardadas as proporções, o mesmo ocorre em relação ao Governo de Goiás. Mudança de filosofia político/administrativa, dificuldades financeiras, confrontos ideológicos e muita insatisfação no começo. Tem-se como certo que os ventos calmos já começaram a soprar no Palácio das Esmeraldas. Mas, os goianos, também, têm pressa de verem as mudanças propostas na campanha eleitoral. Se o primeiro ano foi de adaptações e conhecimentos, espera-se que a partir de agora a coisa ande mais depressa.
E, por aqui, no campo municipal, a temática é, também, um ano de governo. Só que, no caso, o último ano de uma série de quatro. Muito se fez, muito se faz. Mas, muito está por se fazer. Da mesma maneira, os anapolinos, ainda, esperam a conclusão do projeto político/administrativo proposto em 2016, também, antepondo-se a uma filosofia que remontava de oito anos. Se deu certo, ou, se não deu certo, só o tempo (o ano que vem) dirá. Em outubro de 2020, os julgadores (ou eleitores) é quem irão dizer se suas expectativas foram satisfeitas. Isto se fará pelo voto.
A “proibição” da liberdade de expressão
Nos últimos dias circulou nos veículos de comunicação de todo o país a fala do desembargador goiano Adriano Linhares sobre...