Bancos detém a maior parte das dívidas, com 63,61% do total, seguido por Água e Luz (11,67%), Comércio (11,40%) e outros (6,84%)
O número de inadimplentes no Brasil registrou uma pequena queda em setembro de 2023, alcançando 66,56 milhões de brasileiros, confirme divulgado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
A pesquisa aponta que 40,71% da população estava inadimplente em setembro, com um aumento de 5,78% no volume de consumidores com contas atrasadas em comparação ao mesmo período de 2022.
A faixa etária de 30 a 39 anos lidera o número de devedores, com 23,76% do total. Cerca de 16,52 milhões de pessoas nessa faixa etária estão registradas em cadastros de devedores, o que representa quase metade (48,47%) da população desse grupo etário. A distribuição dos devedores por sexo é equilibrada, com 51,11% de mulheres e 48,89% de homens.
Cada consumidor inadimplente devia, em média, R$ 4.256,61 na soma de todas as suas dívidas em setembro de 2023. Além disso, cada inadimplente devia, em média, a 2,09 empresas credoras, considerando todas as dívidas.
Os dados também mostram que cerca de 30,81% dos consumidores tinham dívidas no valor de até R$ 500, um percentual que aumenta para 44,78% quando se trata de dívidas de até R$ 1.000.
Em setembro de 2023, o número de dívidas em atraso no Brasil registrou um crescimento de 12,71% em comparação com o mesmo período de 2022.
Os setores credores que mais se destacaram em termos de evolução das dívidas foram Água, Luz, e Bancos.
O presidente da CNDL, José César da Costa, destaca a alta taxa de juros no país pode levar a oscilações na inadimplência, apesar da tendência de queda.
O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior, enfatiza que os consumidores precisam se manter atentos às dívidas com bancos, devido às altas taxas de juros.
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