Nessa semana, foi iniciada a obra do novo viaduto na região do Recanto do Sol. Uma obra importante não só para os moradores da região Norte, mas para todos os anapolinos e para todos que utilizam as BRs 153 e 414.
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Uma obra complexa e que já se fazia necessária há muito tempo. Por estar no alcance de uma rodovia federal, que hoje é explorada por uma empresa privada por meio de concessão, essa obra teve muitas barreiras ao longo do seu caminho.
Mas agora ela começou e a expectativa é de que muito em breve, ela possa ser inaugurada e, mais do que isso, cumprir o seu papel de desafogar o tráfego no antigo viaduto do Recanto do Sol.
Obras como essa são fundamentais. E, neste caso específico, o município teve de desfazer muitas amarras da burocracia para que a mesma seja executada. Deveria ser o contrário, o Governo Federal e a Concessionária deveriam apoiar a iniciativa da municipalidade em assumir uma tarefa que, em tese, não seria sua. O apoio veio, mas com suor.
Isso infelizmente ocorre devido a uma coisa chamada de pacto federativo, que concentra a maioria dos recursos na União e nos estados. Os municípios, onde estão os problemas, ficam com a menor “fatia do bolo”.
E são muitas as demandas, além de viadutos. Para se ter uma ideia, Anápolis teve um incremento populacional de quase 65 mil pessoas entre os Censos de 2010 e 2022. Esse incremento é maior do que as populações censitárias de Alexânia (27.008); Abadiânia (17.232) e Teresópolis (7.944), juntas (52.184).
Obviamente isso gera muitas demandas em infraestrutura, educação e saúde. Na saúde, ainda mais, porque o município é um polo. Assim, temos sempre de estar preparados para esses desafios, pois demandas não cessam e queremos crescer ainda mais.
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