A jornalista brasiliense Patrícia Lélis encontra-se foragida do FBI há 82 dias, sendo procurada pela Justiça dos Estados Unidos desde 12 de janeiro. Acusada de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado, Lélis é alvo de uma investigação que a acusa de aplicar golpes em clientes estrangeiros, totalizando cerca de US$ 700 mil, aproximadamente R$ 3,4 milhões. Segundo as autoridades americanas, ela teria se passado por uma advogada especializada em imigração, prometendo auxiliar na obtenção de visto permanente no país em troca de quantias consideráveis, chegando a cobrar US$ 270 mil, cerca de R$ 1,32 milhão, de uma vítima.
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As acusações afirmam que Patrícia teria direcionado o dinheiro para sua conta bancária pessoal, utilizando os fundos para reformar seu banheiro residencial e pagar dívidas de cartão de crédito. Em caso de condenação, ela pode enfrentar uma pena de até 20 anos de prisão. A última publicação nas redes sociais da jornalista data de fevereiro, na qual confirmou estar sendo procurada pelo FBI, alegando ser uma exilada política e negando as acusações, atribuindo as perseguições a desentendimentos políticos e garantindo ter recolhido evidências para sua defesa e segurança.
Patrícia Lélis já esteve envolvida em diversas controvérsias, incluindo acusações contra o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) por tentativa de estupro, assédio sexual e agressão, processo que foi arquivado posteriormente. Além disso, ela afirmou ter tido um relacionamento com o deputado federal Eduardo Bolsonaro, um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, acusando-o de injúria e ameaça, mas o processo também foi extinto.