É com tristeza que constatamos o esquecimento a homenagens merecidas feitas a personalidades que, ao longo dos tempos, colaboraram com o progresso de Anápolis. Muitas dessas pessoas, já falecidas, deram nome a logradouros públicos como hospitais, ruas, praças, creches, parques, entre outros.
A título de informação, a praça conhecida como ‘do Ancião’, na verdade é denominada Deputado Abílio Wolney. O sistema de tráfego localizado na intercessão das BRs 153 e 060 não é o Trevo da Havan, mas, sim, Viaduto Miguel Moreira Braga.
O médico e ex-vereador Mozart Soares Filho, em depoimento dado à Rádio Manchester nesta quinta-feira, 17, recordou alguns nomes que, em certo momento, foram ignorados em homenagens. Entre eles o médico James Fanstone, que dava nome ao Cais Progresso, desativado no início da década de 2010. O hospital foi desativado e a homenagem esquecida. Também se recordou do médico Cláudio Paiva.
Em algumas menções e publicações, o nome de Henrique Santillo é esquecido quando se faz referência ao Hospital Estadual de Anápolis (ex-Huana e agora Heana). Uma honra dada que não pode ser esquecida, por motivo algum, muito menos por meros caprichos políticos.
Mais recente, foi desativado o histórico e estimado Hospital Municipal Jamel Cecílio, para dar lugar à UPA da Mulher. O hospital municipal foi construído no local onde funcionava o Cais Progresso e foi denominado Alfredo Abrahão.
Mais recentemente, outra situação parecida. Desta vez com o Centro Dia do Idoso Vilma Rodrigues, que funcionava na Vila Esperança, e foi desativado para dar lugar a leitos de apoio para desafogar a UPA Alair Mafra. O CDI foi a realização de um projeto e de um sonho de Vilma Rodrigues, em abrigar e assistir idosos os quais durante toda a sua vida dedicou atenção. Vilma morreu em 14 de março de 2018.
A Lei Federal nº 6.454/1977 proíbe a atribuição de nomes de pessoas vivas a bens públicos, visando evitar a promoção pessoal. A competência para a denominação de logradouros é geralmente compartilhada entre os poderes Executivo e Legislativo. Sua maior relevância está em reconhecer e homenagear pessoas que deram a vida pela cidade, em suas áreas de atuação. Não há artigos ou parágrafos que sugiram aplicar o esquecimento.
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