“Conversas: resistência e convergência” levou, ao Norte do país, trabalhos pertencentes, em sua maioria, ao acervo do Museu de Artes Plásticas de Anápolis
Sensação de alívio e satisfação por vencer o imenso desafio, imposto pela pandemia, de realizar uma mostra de artes visuais em meio a todas as ações restritivas exigidas e necessárias para enfrentar os efeitos do coronavírus. Para o curador de “Conversas: resistência e convergência”, Paulo Henrique Silva, este é o sentimento chegado o encerramento da exposição, que levou a Belém, capital paraense, a produção de 51 artistas do Centro-Oeste, com trabalhos, em sua maioria, pertencentes ao acervo do Museu de Artes Plásticas de Anápolis (Mapa). Iniciada em fevereiro, no Centro Cultural Casa das Onze Janelas, a exposição se encerrou no dia 30 de junho, com uma “live” organizada para lançamento do catálogo e ação educativa com participação dos artistas anapolinos Flavia Fabiana e Talles Lopes.
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Segundo o curador da mostra, os dois farão uma abordagem sobre seus trabalhos apresentados em “Conversas…”, passando, também, pela produção contemporânea na cena goiana. A programação on-line conta, ainda, com a participação da diretora da Casa das Onze Janelas, Sanchis Santos, do diretor do Sistema Integrado de Museus e Memoriais, Armando Sobral, e do diretor do Museu de Artes, Emanuel Franco. Com transmissão pelo Youtube, no canal da Secretaria de Cultura do Estado do Pará, o bate papo começa às 17h30.
Em relação à organização da exposição, o curador Paulo Henrique Silva destaca que se trata de uma iniciativa da Teia Produções em parceria com a Prefeitura de Anápolis e com apoio do Governo do Estado do Pará. Sua execução, acrescenta ele, tornou-se viável com aporte financeiro do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás, obtido via edital de fomento.
Quem quiser saber mais detalhes sobre a exposição, pode acessar o site bit.ly/expoconversas, desenvolvido exclusivamente para sua divulgação. Lá estão informações sobre todos os 51 artistas e suas narrativas poéticas, além de texto curatorial sobre a mostra.
O curador da mostra, Paulo Henrique Silva, explica que “Conversas: resistência e convergência” foi idealizada com a intenção de celebrar a diversidade da arte contemporânea produzida no Planalto Central.
Os artistas convidados para a mostra contribuíram e contribuem para a construção da história da arte e para o aprimoramento da produção contemporânea dessa região. Paulo Henrique ressalta, ainda, a importância da mostra para o fortalecimento das divisas culturais geradas a partir da interação com as outras regiões do Brasil e jovens artistas que, recentemente, ingressaram no circuito institucional e comercial, mas conseguiram incorporar suas produções em importantes coleções públicas e privadas.
Artistas que apresentaram na mostra:
Adir Sodré – MT, Adriana Vignolli – DF, André Santangelo – DF, Andrea Campos – DF, Anna Behatriz – GO, Antônio Obá – DF, Bené Fonteles – DF, Bia Medeiros – DF, Camila Soato – DF, Carlos Sena – GO, Dalton Paula – GO, Divino Sobral – GO, Edney Antunes – GO, Elder Rocha – DF, Eliane Chaud – GO, Elyeser Szturm – DF, Enauro de Castro – GO, Estevão Parreiras – GO, Fernanda Azou – DF, Fernando Costa Filho – GO, Flávia Fabiana – GO, Gê Orthof – DF, Gervane de Paula – MT, Grupo EmpreZa – GO/DF, Grupo Trespe – GO/DF, Humberto Espíndola – MS, João Angelini – DF, Joardo Filho – GO, Jonas Barros – MT, Leonam Fleury – GO, Luciana Paiva – DF, Luiz Mauro – GO, Luiz Olivieri – DF, Marcelo Solá – GO, Matias Mesquita – DF, Miguel Penha – MT, Pedro Gandra – GO, Pitágoras Lopes – GO, Ralph Gehre – DF, Raquel Nava –DF, Rei Souza – GO, Rodrigo Godá – GO, Selma Parreira – GO, Siron Franco – GO, Talles Lopes – GO, Usha Velasco – DF, Valdson Ramos – GO, Valéria Pena Costa – DF, Wagner Barja – DF,Yara Pina – GO, Zé César – GO.