O levantamento ainda registra que o maior percentual de uso em Goiás foi para enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos
Aproximadamente três quartos (83,0%) da população goiana com 10 anos ou mais de idade (5,1 milhões de pessoas) acessou a Internet no período de referência da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar- PNAD Contínua do IBGE, uma alta de 13,6 pontos percentuais em relação a 2016 (69,4%).
Em Goiás, cerca de 84,1% das mulheres utilizaram a Internet em 2019, percentual superior àquele verificado entre os homens: 81,9%. E a faixa etária que mais utilizou a Internet em 2019 foi a de 25 a 29 anos, alcançando 97,3% do público com esta idade.
O nível de instrução influencia, mas a disseminação do uso da Internet vem impulsionando também a sua utilização em segmentos de níveis de instrução mais baixos.
Em 2019, o percentual de pessoas que utilizaram a Internet foi de 64,4% (5,4 p.p. a mais que o ano anterior) para as pessoas sem instrução ou fundamental incompleto, enquanto para as pessoas com nível superior completo o uso foi de 98,3% dos moradores (0,5 p.p. a mais que o ano anterior).
Voz e vídeo
A finalidade do uso também foi investigada. O maior percentual de uso em Goiás foi para enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail, que atingiu 96,6% das pessoas que utilizaram internet no período de referência. Quando comparado com o ano imediatamente anterior a modalidade de uso que mais cresceu foi a de uso da internet para conversar por chamadas de voz ou vídeo por 96,1% dos moradores (4,2 p.p. a mais que o ano anterior). Em 2019, 89,7% dos usuários utilizaram a internet para assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes e 59,4% utilizaram a internet para enviar ou receber e-mail (correio eletrônico).
Telefonia móvel
O percentual de pessoas que tinham telefone móvel para uso pessoal na população de 10 anos ou mais de idade em 2019 foi de 86,9% em Goiás. O estado é o quarto maior em percentual de posse por morador, atrás apenas do Distrito Federal (90,3%), Rio Grande do Sul (88,0%) e São Paulo (87,2%).
O grupo etário em que a posse de telefone móvel é mais frequente é o de 25 a 29 anos (95,5%) e a menor frequência é a do grupo de 10 a 13 anos (52,8%). Entre os idosos de 60 anos ou mais, 75,7% tinham celular, o segundo menor percentual entras as faixas de idade.
O percentual de pessoas com 10 anos ou mais de idade que tinham celular para uso pessoal em 2019 era maior entre aquelas com nível de instrução mais elevado, abrangendo 74,1% daquelas sem instrução ou com fundamental incompleto e 98,8% das que tinham superior completo.
Entre os motivos alegados pelos entrevistados para não terem telefone móvel celular de uso pessoal, em Goiás, quatro se destacaram: o alto custo do aparelho (30,5%), não saber usar telefone móvel celular (20,5%), falta de interesse em ter telefone móvel celular (19,7%) e o costume de usar telefone móvel celular de outra pessoa (18,5%).
Telefone fixo
Em 2019, não havia telefone fixo ou móvel em 2,4% dos domicílios particulares permanentes do estado, percentual menor do que a média nacional (4,7%). Havia telefone fixo convencional em 21,6% dos domicílios goianos e este percentual apresenta queda desde o início da pesquisa. A parcela dos que tinham telefone móvel celular diminuiu 0,1 p.p quando comparada com o ano anterior, ficando em 96,6%, mas mantendo estabilidade. (Com informações do IBGE)