Depois de pouco mais de quatro meses após o crime, o advogado Sérgio Fernandes de Moraes foi solto depois de ter habeas corpus aceito. Com 56 anos, o homem é acusado de atropelar o entregador de aplicativo Wilkinson Leles, de 38 anos, enquanto dirigia sob efeito de álcool no dia 10 de janeiro deste ano. O atropelamento, que resultou no óbito da vítima, foi filmado por câmeras de segurança.
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A defesa do acusado disse que o mesmo irá cumprir medidas cautelares até o desenrolar do processor: o recolhimento de sua carteira de habilitação (CNH), a proibição de dirigir durante o andamento do processo e o comparecimento ao juízo federal. Sérgio já foi preso em outras duas oportunidades por dirigir bêbado, uma em 2013 e outra em 2017.
A juíza Nina Sá Araújo, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), recebeu a denúncia do Ministério Público (MP-GO), feita em janeiro deste ano, e deu andamento ao processo penal contra o advogado por homicídio doloso, dirigir bêbado e fugir do local do acidente sem prestar socorro. A liberdade provisória foi concedida pelo ministro Jesuíno Rissato, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), após a defesa pedir a soltura em um habeas corpus.
Atropelamento
O entregador por aplicativo que morreu foi Wilkinson Leles, de 38 anos. Ele pilotava sua moto em uma rua de Anápolis quando o carro dirigido pelo advogado fez uma curva proibida em um cruzamento e o atropelou.
O processo no TJ-GO relata que após o crime, o advogado Sérgio Moraes teria descido do veículo para verificar o estado de saúde do entregador. Em sequência e a pé, ele retirou uma garrafa de vinho de dentro do veículo e a jogou em um lote baldio.