Acabou frustrada a reunião que aconteceria na quinta-feira,22, de lideranças de Anápolis com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), para discutir sobre o edital de licitação para o Aeroporto de Cargas. A alegação dada foi de dificuldade de agenda. Desde o ano passado, a classe empresarial vem fazendo gestões, no intuito de viabilizar o aeroporto, considerado fundamental para que outros dois projetos macroeconômicos sejam viabilizados: a Plataforma Logística Multimodal e o Entreposto da Zona Franca de Manaus. Até o fechamento da edição, não havia sido informada nova data para o encontro.
A reunião prevista para quinta-feira deveria contar com as presenças do secretário estadual de Planejamento, Oton Nascimento, do prefeito Antônio Gomide , assim como lideranças políticas e empresariais da cidade. A Seplan, na quarta-feira, divulgou uma matéria relatando a reunião e o problema ocorrido com a licitação do Aeroporto de Cargas, que foi barrada no TCE, devido a inconsistência na documentação apresentada. Por duas ocasiões, essa licitação foi adiada e no momento, não há previsão de quando ela vai ocorrer. A obra de adaptação do Aeroporto Civil, para transformá-lo em um terminal de cargas aéreas, está orçada em cerca de R$ 100 milhões.
Para o empresariado anapolino, a obra é considerada fundamental para que outros dois projetos macroestratégicos para a economia goiana sejam também viabilizados: a Plataforma Logística Multimodal e o Entreposto da Zona Franca de Manaus. Desde 2007, a infra-estrutura básica da Plataforma está pronta e entregue ao abandono. Enquanto há necessidade urgente de novas áreas para a expansão industrial.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, que em setembro recebeu lideranças estaduais e municipais, garantiu apoio ao projeto e, inclusive, destacou que a sua Pasta dispõe de recursos para projetos como o de Anápolis. O secretário do Planejamento, que esteve presente no encontro, relatou em recente visita a Anápolis, que o ministro manifestou interesse, devido a projetos importantes que estão previstos para a Base Aérea, dentre eles a ampliação de um centro de tecnologia aeronáutica. Entretanto, o recurso só é liberado se a obra for licitada. Para o empresariado local, dificilmente isso deve ocorrer este ano, devido a morosidade com que a questão vem sendo tratada. Se ficar para o ano que vem, fica a pergunta: o Governo do Estado teria condições de bancar a obra com recursos do seu Tesouro?
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