Estudo realizado pelo Instituto Trata Brasil faz um raio-x sobre o saneamento no país. É uma pesquisa técnica, criteriosa e abrangente. Portanto, uma ferramenta de leitura importante do setor tanto para os gestores públicos como para a sociedade de maneira em geral.
Esse estudo, conforme reportagem do CONTEXTO, que joga luz para essa questão importante, mostra que apesar dos investimentos, temos ainda, em Anápolis, um índice considerável de perda de água.
E aí, temos vários elementos que são norteadores desse indicador negativo. As perdas podem ser por vazamentos no sistema, por erros de leitura ou, ainda, por conta de ligações clandestinas.
Mas, o fato é que pouco mais de 38% da água tratada por estar indo literalmente para o ralo.
Isso é um alerta para que (não necessariamente nessa ordem), em primeiro lugar, possamos nós, enquanto cidadãos, contribuir com o consumo consciente; em segundo lugar, termos e promovermos a conscientização dessa conduta irregular que são as ligações clandestinas; em terceiro, cobrarmos mais investimentos da concessionária, no caso, a Saneago, para que de sua parte as perdas sejam mitigadas com as ações que lhe cabem.
Não podemos negligenciar com a água. Elemento natural essencial à vida, esse bem de valor imensurável não é inesgotável. E, diga-se de passagem, nem toda água tem como ser tratada e consumida.
No Dia Mundial da Água (22 de março), a ONU lançou alerta sobre a possibilidade de uma crise de escassez hídrica global. Não se sabe se vai ou quando vai acontecer. Mas, como já dizia a vovó: “melhor prevenir do que remediar”.
Então, é nosso dever de casa- população e autoridades- zelar e cuidar da água, para que ela não nos falte, nem hoje, nem amanhã e nem no futuro. Pensemos no agora e nas próximas gerações.