Onze pessoas foram atropeladas em Anápolis de janeiro a março deste ano, sendo três em janeiro, três em fevereiro e cinco em março, de acordo com estatística da Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), sem esclarecer, contudo, se entre elas alguma ou algumas morreram nestes acidentes. O número é bem inferior aos atropelamentos ocorridos no mesmo período do ano passado, sendo 11 em janeiro, 16 em fevereiro e 11 em março, totalizando 38 pessoas atropeladas no primeiro trimestre de 2016, igualmente sem o esclarecimento se entre elas havia vítimas fatais.
Por não contar com um banco de dados integrado com o registro de todos os acidentes de trânsito ocorridos na Cidade com informações sobre o número de vítimas fatais e com lesões corporais em uma única fonte, os órgãos de trânsito existente em Anápolis não dispõem de uma estatística confiável sobre a quantidade de pessoas que morreram ou se feriram este ano, vítimas de acidentes envolvendo veículos na área urbana ou em rodovias que cortam o Município. As explicações para esta falha são as mais diversas, incluindo as mudanças ocorridas em janeiro deste ano na direção da CMTT e o pouco tempo de funcionamento da Delegacia Especializada de Trânsito, ligada à estrutura da Polícia Civil.
Para se ter uma idéia da precariedade dos dados disponíveis, este ano CMTT ainda não incluiu nenhuma vítima fatal resultante de acidente no trânsito nos três primeiros meses do ano, limitando-se a informar que ocorreram em janeiro 88 acidentes com vítimas, 27 em fevereiro e 42 em março, sem o registro de vítimas fatais. Estes números são inferiores aos 98 acidentes com vítimas ocorridas em janeiro do ano passado, 127 em fevereiro e 95 em março. A estatística inclui 112 feridos em janeiro, 160 em março e 116 em março.
Divergências
Neste primeiro trimestre do ano passado, também de acordo com a estatística da CMTT, ocorreram duas mortes por acidentes no trânsito. A mesma estatística mostra, ainda, que ocorreram 18 acidentes sem vítimas em janeiro, 11 em fevereiro e 07 em março. Estes números contradizem outra informação que consta no relatório, que diz que até maio ocorreram 379 acidentes sem vítimas, mas não inclui o número de pessoas que se feriram nestes acidentes.
Na Delegacia de Trânsito, o delegado Manoel Vanderic informou que este ano, até o último dia 17, já foram registrados 601 acidentes com lesões corporais e 14 mortes. Os números sobre o mesmo período do ano passado não foram fornecidos pelo delegado, que responde, também, por outras quatro delegacias – do Idoso, do Deficiente, do Consumidor e do Meio Ambiente. A estatística sobre acidentes sem vítimas também não foi fornecida por ele.
O relatório da CMTT inclui 26 tipos diferentes de infrações no trânsito cometidas por condutores de veículos e que causaram algum tipo de acidente. Em janeiro ocorreram 106 registros de acidentes em diferentes ações de condutores, contra 350 no mesmo mês de 2016; 38 em fevereiro ante 332 e 49 em março, contra 371 em março do ano passado. São ações que causaram acidentes. Estes, vão, desde a abertura de porta; contramão de direção; desrespeito ao sinal pare ou dê preferência; embriaguez; buraco na via; desrespeito à faixa de pedestre; conversão incorreta ou em local proibido, desrespeito ao semáforo, dentre outras.
Maio Amarelo
Visando chamar a atenção da população sobre os altos índices de acidentes no trânsito, causando mortes e feridos, a Companhia Municipal de Trânsito e Transportes desenvolve, este mês, diversas ações, como parte do movimento mundial Maio Amarelo, coordenado pelo Poder Público, com o apoio da sociedade civil. A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar a sociedade para o seu engajamento nas questões que o trânsito exige e discutir o tema de forma efetiva, abordando-o em toda a sua plenitude.
Em Anápolis, carros batidos foram espalhados pela CMTT em canteiros centrais e praças da Cidade, junto com faixas de alerta, além da promoção de palestras em escolas e empresas. Para o diretor da CMTT, Carlos Cesar Toledo, cerca de 90% dos acidentes de trânsito ocorrem por imprudência dos motoristas. ´É um dado preocupante´, reconhece o diretor, revelando que numa tentativa de reverter este quadro a Companhia trabalha em campanhas educacionais que foram reforçadas neste mês de maio porque o número de acidentes de trânsito na Cidade é alto e preocupante.
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