A Divisão de Acesso começou apenas no último domingo, dia 3, mas já ocasionou muitos episódios para a Anapolina. A equipe foi derrotada na estreia pelo Morrinhos, por 2 a 1, e o revés culminou na demissão do então técnico Lucas Oliveira, já na segunda (04). O encerramento precoce do vínculo foi noticiado pelas redes sociais da Xata.
No entanto, o treinador relatou as situações que culminaram com sua demissão em seu Instagram, por meio de nota (leia ao fim). Lucas pontuou problemas jamais vistos em seus anos de carreira envolvendo o lateral Marquinhos, um dos atletas identificados com a torcida da Rubra. De acordo com o técnico, o defensor teria gerado problemas durante treinos e se exaltou após não ter sido escolhido como batedor de pênaltis da Anapolina, na véspera da estreia.
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Marquinhos acabou afastado do grupo por conta do incidente, mas foi reintegrado já na segunda. Logo antes de Lucas Oliveira ser demitido pelo clube. Brigas e atrasos em treino também foram citados pelo treinador na nota publicada, todas envolvendo o lateral-esquerdo, que teve passagem destacada pela Rubra em 2018.
Novo comandante
Para a vaga de treinador, a Rubra se movimentou rápido e, na manhã desta terça (05), confirmou o retorno de Vilson Taddei, de 67 anos. O treinador já é conhecido da cidade, tendo treinado a Anapolina e o rival Anápolis.
A situação envolvendo Marquinhos também deve ser tratada de outra maneira, já que Vilson foi o comandante do atleta em 2018, na última boa campanha da Xata pelo estadual. O próximo confronto da Anapolina acontece na quarta (06), diante do Inhumas, no Jonas Duarte, com 50% do público liberado.
Nota de Lucas Oliveira
Venho por meio deste documento informar que, na tarde de hoje, por conta de um embate profissional promovido pelo jogador Marquinhos, fui precocemente demitido do cargo de técnico da Associação Atlética Anapolina. Tal medida foi tomada após problemas internos provocados pelo jogador ao longo das últimas semanas.
No sábado, em nossa preleção às vésperas da estreia na competição, Marquinhos proferiu xingamentos e palavras de desrespeito e baixo escalão a companheiros de grupo, a mim e à comissão técnica após ser informado que, em um primeiro momento, não seria o escolhido a ficar encarregado pelas batidas de pênalti da equipe durante as partidas da Anapolina. Ato amador e que nunca vi em mais de 16 anos de profissão no futebol. Imediatamente após a atitude o mesmo foi cortado da partida, do grupo de atletas e da sequência da competição por mim e por minha comissão técnica e a diretoria da Anapolina informada do ato amador do profissional.
Entretanto, hoje, após termos disputado apenas uma partida oficial na briga pelo acesso à elite do futebol goiano, fui surpreendido por uma reunião com a diretoria da instituição informando que a mesma optaria por manter o determinado profissional no clube e me demitir do comando da equipe, mesmo após pedidos de lideranças do elenco pontuando que determinada atitude prejudicaria a sequência da competição e a honra da instituição.
Vale ressaltar que, durante os 35 dias de pré-temporada, Marcos criou e foi protagonista de muitos episódios negativos confrontando a mim, à minha comissão e todo o grupo de atletas da Anapolina. Tais como brigas em treinamento e jogos-treino e faltar e se atrasar a treinamentos após eventos ingerindo bebidas alcoólicas, registrados pelo mesmo em suas redes sociais, ato inadmissível e incompatível com o tamanho, história e a tradição da Associação Atlética Anapolina no futebol goiano e no futebol nacional.