O aumento sistemático do número de mulheres eleitas para a Câmara Municipal nas últimas disputas, sinaliza que elas ganham mais espaço no cenário, dentro de uma lógica, tendo em vista o eleitorado feminino ser maior que o masculino.
Em 2016, por exemplo, foram eleitas quatro candidatas: Vilma Rodrigues (falecida precocemente); Thais da Aspaan, Professora Geli e Elinner Rosa. Antes, em 2012, foram eleitas Dra. Dinamélia Ribeiro; Mirian Garcia e Gina Tronconi (assumiu na condição de suplente).
Nas eleições de 2020 foi registrado o maior número de mulheres escolhidas pela população de Anápolis para as vagas na Câmara Municipal.
Elegeram-se cinco: Andréia Rezende; Thais da Aspaan; Seliane do SOS, Dra. Trícia Barreto e Cleide Hilário. E, numa análise mais apurada, conclui-se que outras candidatas, também, chegaram perto de serem eleitas, pois obtiveram excelentes votações.
Outro fator a ser considerado neste aspecto é a volta de uma anapolina à Assembleia Legislativa, depois de 15 anos. Foi a eleição da deputada estadual Vivian Albernaz Naves, Primeira-Dama do Município, em 2022.
Antes dela, somente Onaide Santillo representou Anápolis no parlamento estadual. Ela se elegeu por três mandatos consecutivos, entre os anos de 1,995 e 2007.
Disputa pela Prefeitura, no passado
E, dentro desta evolução feminina há de se destacar também, a volta de mulheres na disputa pela prefeitura de Anápolis.
A primeira e única vez que isso aconteceu foi em 2008, quando Marisa Espíndola e Onaide Santillo disputaram o cargo.
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Outras mulheres, como Edna Oliveria e Ana Maria, até, chegaram a colocar seus nomes na disputa em épocas mais remotas. Agora, surgem duas postulantes: Eerizânia Freitas e Mariane Stival, ambas já em pré-campanha.
Mulheres que comandam partidos
Outro destaque a se fazer é a presença de mulheres nos comandos partidários.
Nada menos que seis delas estão à frente de siglas políticas, a saber: Raquel Antonelli, Presidente do Podemos; Eva Cordeiro, Presidente do Mobilização; Vivian Naves, Presidente do Partido Progressistas; Andreia Rezende, Presidente do Avante; Zeila Martins, Presidente do PC do B e Eerizânia Freitas, Presidente do União Brasil.
Boas perspectivas
Há uma espécie de onda política favorável ao aumento do número de mulheres para a ocupação de cargos políticos (legislativo e executivo) em nível nacional.
No Município de Anápolis, também, não é diferente. A julgar pela qualidade (política, intelectual e capacidade de liderança comunitária), acredita-se que essa tendência se efetivará.
As pré-candidaturas anunciadas, até agora, revelam mulheres de todas as idades, de diferentes níveis sociais e diversificadas atuações púbicas com boa densidade eleitoral, o que pode coincidir com a lógica apontada de que ficou para trás a indicação de mulheres nas chapas, apenas, para o cumprimento das chamadas cotas.
Até porque, o Ministério Público e a Justiça eleitorais têm buscado eliminar essas anomalias, com a aplicação de severas punições, dentre elas, a cassação de chapas inteiras, quando se descobrem manobras no sentido de se burlar a legislação e praticar fraudes eleitorais.
Por conta disso, os partidos têm procurado listar candidatas com efetivo potencial de votos e, não, meras figurantes. Sem contar o fato de que as mulheres são a maioria entre os eleitores.
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