O Novo Caged, com dados consolidados para o mês de setembro, aponta que Anápolis mantém o nono mês com saldo positivo de contrações formais
De janeiro a setembro, o mercado formal de empregos em Anápolis registrou saldo de 8.244 postos de trabalho com carteira assinada mantidos. No período, foram 56.764 contratações, contra 48.520 desligamentos. O estoque atual de empregos formais é de 114.557 empregos de carteira assinada.
Os dados são do Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. De acordo com levantamento feito pelo CONTEXTO, ao longo destes nove meses, todos registraram saldo positivos. Ou seja, as admissões sempre foram maiores que os desligamentos. O que é um sinalizador positivo para a economia local.
No comparativo de janeiro a setembro desse ano, com o mesmo período em 2023, o saldo de empregos formais em Anápolis aumentou 77,33%. Era de 4.649 ano passado e passou a 8,244 esse ano.
Os meses de fevereiro e junho desse ano foram os melhores em relação ao saldo de empregos formais: 1.063 e 1.257, respectivamente. Agora, em setembro, o saldo foi de 844.
Os saldos mês a mês de 2024 são todos maiores que os de 2023. Inclusive, no ano passado, no mês de julho, ele chegou a ficar negativo (-69).
Setores
O painel do Novo Caged traz um “retrato” sobre a movimentação de emprego por grandes setores da economia. Neste recorte, tem-se que de janeiro a setembro de 2024, o setor industrial foi o que apresentou maior saldo de empregos de carteira assinada mantidos: 3.626, superando o de serviços (3.136).
No mesmo período, tem-se ainda os saldos para os setores agropecuário (2), construção (817) e comércio (663).
Com relação às atividades de maior saldo dentro do período analisado, os resultados são: – Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais (4.173); – Trabalhadores dos serviços administrativos (1.784); – trabalhadores dos serviços- vendedores do comércio em lojas e mercados (1.762).
Os dados mostram ainda que no saldo do período, os empregos de carteira ficaram 4.222 para os homens (51,21% e 4.022 (48,79%) para as mulheres. Portanto, muito próximo de uma igualdade.
Em relação ao grau de ensino, os trabalhadores com ensino médio completo são maioria: 6.278 (76,15%), Em relação à faixa etária, o maior saldo foi para os trabalhadores entre 18 a 24 anos de idade: 3.916 (47,50%).
Ainda tem-se um recorte sobre a movimentação empregatícia de aprendizes. Neste caso, de janeiro a novembro desse ano foram contabilizadas 1.354 admissões e 1.002 desligamentos, gerando saldo de 352 empregos formais para esse grupo de trabalhadores.
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