O desafio vivido, há dé- cadas, para resolver a asfixia do trânsito entre a parte central de Anápolis e a região Leste, que tem como âncora o Bairro de Lourdes e outros núcleos habitacionais densos, caminha para um desfecho satisfatório. A criação de novas alternativas, como o viaduto do Recanto do Sol, propõe escoar o tráfego rodoviário denso, oferecendo rapidez, conforto, segurança e praticidade. O viaduto pode absorver parte do movimento que passa pela Avenida Mato Grosso. Isto, contudo, só o tempo dirá.
Por Vander Lúcio Barbosa
Obra perseguida há tempos pela Prefeitura e próxima do desfecho, a construção do viaduto (ou trincheira?) que conectará o setor Leste ao Bairro Boa Vista, tributando na Avenida Brasil Norte, é esperança de dias melhores para o trânsito cada vez mais complexo em Anápolis, com mais de 230 mil veículos di- ários. Outros pontos de estrangulamento igualmente complicados também esperam soluções na cidade.
Mas, por que motivos a região Leste traz mais preocupações e é mais focada na política viária de Anápolis? Simples: é que a Cidade tende a crescer (processo em andamento, por sinal) para aquela parte do Município. A faixa de terras entre a BR 414, que leva a Corumbá, numa linha imaginária sentido horário, até a BR 060 e, parte da GO 330, por conta do Distrito Agro Industrial de Anápolis, é tida como o futuro urbanístico anapolino. Devido à escassez de áreas, em se falando de futuro, há uma série de fatores que dificultariam a expansão urbana para outras regiões.
Isto porque, a poucos metros da Vila Fabril /Bairro da Lapa, está a divisa com Campo Limpo de Goiás. Pouco adiante do DAIA, está o limite com Gameleira de Goiás e Leopoldo de Bulhões. Logo depois do Posto Presidente, está a divisa com Goianápolis, o que sinaliza, portanto, um somatório de dificuldades. E, por entenderem tal
situação, os empresários do setor imobiliário se anteciparam e prepararam vários loteamentos, de diferentes níveis, na Região Leste, para os lançarem no mercado assim que o sistema viário for resolvido, o que não deve demorar muito.
Desta forma, Anápolis se prepara para crescer em áreas antes limitadas por rodovias federais e estaduais, desafios que a nova visão urbanística e a engenharia rodoviária moderna resolvem. Daí o surgimento de viadutos, pontes, trincheiras, passarelas e outros meios de promover a harmonia entre o homem e o automóvel, com menor impacto possível. Ainda bem…