Manchester, na Inglaterra, foi uma das mais importantes cidades no ambiente mundial que se deu a chamada revolução industrial, no século XVIII. Em 1789, Manchester recebeu uma máquina a vapor designada para indústria têxtil. No ano de 1830, foi implantada na cidade inglesa, a primeira linha férrea de passageiros.
Aqui, no coração do Brasil, temos a Manchester Goiana, que é um apelido dado a Anápolis, pela sua pujança, em uma analogia com a Manchester da Inglaterra.
De fato, Anápolis tem no seu DNA vocação para os negócios. Duas matérias do CONTEXTO mostram esse retrato da cidade.
Uma reportagem aponta que Anápolis está no selo grupo dos 100 maiores municípios brasileiros que compõem o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE).
Outra matéria retrata que num intervalo de 10 anos, os negócios de exportação e importação atingiram uma cifra acima de 21 bilhões de dólares.
São radiografias importantes, com indicadores também importantes que dão à cidade os méritos de se qualificar como uma Manchester Goiana.
Devemos, pois, bairristas que somos ou devemos ser, que nos orgulhar dessas conquistas, que vierem ao longo de anos e anos.
Conquistas que vieram no somatório do trabalho de todos os anapolino e os não nascidos mas que adotaram Anápolis como a sua cidade.
Obviamente, nem tudo são flores. Desenvolvimento também implica em novas demandas, em novos desafios. Afinal, temos de fazer com que a prosperidade econômica esteja junto e atrelada com a qualidade de vida.
Engana-se quem pensa que esse desafio é apenas do poder público. Ele tem, sim, a sua parcela, mas o desafio maior é de cada um de nós, de zelar e de contribuir sempre com a evolução da cultura do bem, do social e do econômico. Tudo como se fosse uma espécie de linha de produção.